Havia chego no Sul de Novus, e antes que pudesse pensar em fazer qualquer coisa, Ayan pegou um repelente e passou, assim como o protetor solar. O coordenador andava pela praia com uma camisa de manga curta transparente e com alguns botões abertos, um shorts verde, e uma sandália branca, além de óculos de sol e uma sacola de praia de ombro, com apenas alguns itens essenciais e seus Pokémon. Estava à procura da última mãe, sendo informado por Johanna que ela estaria por lá. O nome dela era Théia, e sabia apenas disso, além do fato que ela era do clube de mães. Não sabia ao certo como começar procurando. Riruko estava em seu ombro, como um bom companheiro temporário que aproveitava o sol. O coordenador já havia tirado muitas fotos com aquele shiny tão fofo, mas o foco dele ali era outro.

– Como achar uma mãe com saudades dos filhos...? Ainda mais numa praia.

Na verdade, sequer sabia se ela estava com saudades de alguém, mas era o que todas as outras três mães demonstraram ter em comum. Ele continuava andando pelo local, até que resolvesse cansar por um breve momento, e resolvesse parar no quiosque para beber algo. Ao pedir um drink, também soltou Rowlet para fora de sua Pokébola em cima do balcão para ver se tinha acordado, mas o Pokémon parecia estar tirando um cochilo bem gostoso, então Ayan apenas tirou-o de perto e colocou em cima do próprio colo para que não atrapalhasse. Ali então surgiu uma mulher pedindo três bebidas, mas ela não pode deixar de notar o Pokémon.

– Que gracinha seu Rowlet. Eles são bem dorminhocos, não é?

E como que Ayan poderia dizer que nunca nem viu o Pokémon acordado? Apenas deu um sorrisinho amarelo.

– É... Realmente... Muito dorminhoco.

Naquele momento então, aquilo desencadeou uma boa lembrança para a mulher com relação a sua filha.

– Minha filha tinha um Rowlet, mas ele agora já evoluiu para Deciduye, não se preocupe, com o tempo eles dormem menos.

– Me sinto aliviado por isso, meu Rowlet nunca nem... Espera, você disse filha? Você é do clube das mães?

Diante da pergunta repentina feita por Ayan, Théia se espantou levemente, mas respondeu que sim em um tom amigável. O garoto de cabelo verde tirou da sacola de praia os outros três pedaços das fotos.

– Eu conheci a Grace, a Deliah e a Johanna. Cada uma me deu um pedaço dessa foto, e disseram que se eu juntasse tudo teria algo!

Ela ficou em silêncio por alguns minutos, e sorriu de maneira amigável, mas com poucas palavras. Enquanto isso, as bebidas pedidas por Théia ficaram prontas.

– Você pode me ajudar a levar essas bebidas? Eu estou com meus filhos aqui.

Sem recusar, Ayan apenas tirou Rowlet do próprio colo, e colocou-o em cima do balcão momentaneamente, enquanto Torchic estava no seu ombro. E então levou as duas taças para perto de onde Théia estava com Elio e Selene, entregando pra eles, enquanto eles agradeceram achando que Ayan era o garçom.

– Muito bem, você não só chegou até mim, como também conquistou o coração de todas as outras mães do clube, então isso pertence a você!

E dito isso, ela deu o último pedaço da foto, que ao juntar formava uma foto com as quatro mães, e antes que Ayan pudesse perguntar por mais algo, Théia pediu apenas alguns minutos para que ela buscasse algo em sua hospedagem, que era ali perto. Alguns minutos se passaram, enquanto o coordenador esperava junto de Elio e Selene. A mulher voltava com um ovo em mãos.

– Você se tornou o Favorito das Mamães, e por isso, isso é pra você!

Ela entregou um ovo Pokémon para Ayan, e junto disso ela também entregou um Cristal-Z do tipo fogo, naquele momento ele percebeu que Théia assim como seus filhos também eram de Alola, assim como ele, ficando muito agradecido por aquilo

– Esse Cristal-Z é uma tradição em Alola. Eu não sei qual é o Pokémon que vai sair desse ovo, mas apenas sei que ele é do tipo Fogo, então isso pode ser útil nele!

Ayan ficou muito agradecido, e guardou todos aqueles presentes, ansioso para saber qual o Pokémon que iria sair daquele ovo, até o momento que enquanto guardava bateu um desespero ao perceber que tinha deixado Rowlet no balcão do bar.

– MEU ROWLET...

E aí então a mulher apenas apontou rindo para o Pokémon que estava do lado de Ayan aquele tempo todo, de maneira muito silenciosa. Ele não tinha memórias visuais de seu dono ainda, mas reconhecia seu cheiro e seu som. Ele suspirou aliviado, e agradeceu mais uma vez a Théia por aquele presente, prometendo cuidar muito bem do Pokémon que saísse daquele ovo, despedindo-se com o típico gesto de Alola.

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