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[Historia #01] Grande Cataclisma[Historia #01] Grande Cataclisma
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[Historia #01] Grande Cataclisma - Publicado Qua Out 25, 2017 7:23 pm

[Historia]
Grande Cataclisma

______________________Sinopse______________________
"Algo de estranho esta acontecendo um pouco por todas as regiões do mundo Pokémon. Desaparecimentos, estranhas mudanças climatéricas e... Pokémons possuídos?
Quando um terramoto quase que destrói Violet City na região de Johto, libertando diversos Unowns doentes, tudo começa a mudar. Haverá alguma ligação entre todos estes acontecimentos?"

______________________Resumo do Evento______________________
Quem quiser ler o Evento em poucas linhas para se situar, porem é recomendado a leitura do evento quando possível.
Um terramoto destroi a calma em Violet City, provocando incontáveis estragos na cidade. Falkner, o Gym Leader da cidade, é um dos primeiros a mover-se e a orientar os residentes para que os estragos e caos sejam minimizados. Porem no meio da confusão surge uma cientista que traz consigo um Unown doente, vindo da Ruinas de Alph.
Ao mesmo tempo, em Hoenn no Weather Institute uma cientista - Mary Weathers, prima de Sunny Weathers - investiga as diversas alterações climatéricas que têm ocorrido um pouco por todo o mundo. A pedido de Dracma H.Elta, uma magnata de Hoenn, descobre que as condições não estão a ser feitas por Pokémons ou pessoas mas sim por anormalidades no tecido do Espaço-Tempo. Mais tarde, ao investigar nas routes em torno o que se estava a passar é atacada por misteriosos Pokémons cobertos por uma aura negra.
Passaram-se alguns dias desde o terramoto em Johto e o desaparecimento - agora publicitado na televisão - de Mary Weathers quando Grunts da Organização Criminosa Plasma invadem a Pokeball Factory em Kalos. Os seus planos foram facilmente derrubados por um Segurança atento. Porem a Team Plasma era apenas uma distração. Na confusão um membro misterioso da Organização Criminosa NeoGenesis colocou e activou bombas que destruíram a fábrica. A energia da explosão foi tão forte que criou uma fenda no próprio tecido do Tempo-Espaço.
As investigações continuam em Violet e em paralelo em Solaceon City em Sinnoh sobre os Unowns doentes. As investigações, pagas e mantidas secretas pelos Oradores de Arceus, descobrem o que realmente se passa. Não são os Unowns que estão doentes, mas sim as realidades. A Dimensão dos Unowns encontra-se corrompida e por sua vez Arceus também o deve estar. Porem, sem aviso prévio, a corrupção dos Unowns aumentou e quase matou uma Cientistas. Apenas com a intervenção de Falkner e do Orador Malchior é que a situação se compôs, não sei antes um portal para o Distortion World tenha sido aberto...
Um estranho grupo de pessoas e Pokémons aproxima-se de Ecruteak City, em Johto. No meio desse grupo a liderar encontra-se Mary Weathers. O seu aspeto mudado, olhos negros e uma aura a rodea-la tornam-na um perigo para os outros e ela própria. A invasão e conquista de Ecruteak deu-se em instantes porem não foi fácil. Em Ecruteak encontrava-se Grimsley, um Elite 4 de Unova, que estava a ajudar Morty com algumas coisas na cidade. Porem Mary não era a lider daquele grupo mas sim Colress, um cientista da Team Plasma que tinha conseguido arranjar maneira de controlar Shadow Pokémons. Vendo-se em desvantagem Grimsley conseguiu fugir a tempo, não sem antes ver a cidade a ser destruida e atacada. Centenas de civis inocentes foram atacados e mortos naquele instante.
Em Kalos, na Pokémon Factory, Diantha e Cythia - duas Champions de Kalos e Sinnoh respectivamente - investigam o que aconteceu no local e a misteriosa fenda que surgiu. Discutem se realmente Cyrus ou Lyssandre poderiam estar por detrás do atentado, mas rapidamente ignoram a chance. Ao que parece ninguém sabe quem comanda a Team Plasma ou a Team NeoGenesis. Ao investigarem percebem que as bombas não eram simples dispositivos. Tinham sido alterados e continuam Z-Cristals que tinham aumentado enormemente a explosão. Perceberam então o plano por detrás daquilo: criar um Wormhole ou alguma passagem para a Distortion World. Mas... porque?
Antes de terem chance de investigarem essa teoria a fenda quebrou-se e de lá saia Kamitsu, uma jovem que estava presa entre os Ultra Wormholes à anos. Ao seu lado surgia uma pequena Kartana. Antes de terem muito tempo de conversa Kamitsu e Kartana fizeram um Half Burst e preparam-se para o pior. Da fenda surgia Xurkitree e Nihilego, duas Ultra Beasts poderosas. Apesar de estarem em desvantagem numérica as Ultra Beasts atacaram Cythia, Diantha e Kamitsu quase ganhando. Porem perderam vantagem quando enfrentaram a furia dos Mega Pokémon das Champions. As Ultra Beasts recuaram para dentro da fenda, mas o combate não estava ganho. Duas novas Ultra Beasts tentavam passar pela fenda, tentando quebra-la de vez. Kamitsu não iria permitir isso e entrou na fenda de forma a tentar fecha-la por dentro. Conseguiu fechar a fenda, porem nem tudo foi uma vitoria. A fenda implodia sugando tudo e todos para dentro da Fenda. As duas Champions desapareciam para dentro do Ultra Space juntamente com uma grande área da Pokeball Factory.

Com tudo aquilo a acontecer, com a invasão de Ecruteak e agora os desaparecimentos de Chythia e Diantha foi convocada uma reunião de emergência. Num momento unico o Lado da Lei juntou-se ao Lado Criminoso, reunindo numa sala membros respeitáveis como Locker, altas patentes da Policia, empresários como Dracma H.Elta e Lusanime e do outro lado os lideres das Equipas Criminosas Rocket e Delta. Todos estavam ali com um propósito: perceber o que se estava a passar. Aquilo estava a afetar tudo e todos sem excepção. Na reunião foram decididas algumas linhas de defesas globais porem a reunião foi interrompida. Os monitores transmitiam imagens assombrosas. Fendas enormes surgiam nos céus por cima de Virbank City em Unova, Solaceon City em Sinnoh e Cerulean City em Kalos. Em instantes tudo implodia e tudo era sugado... As cidades desapareciam deixando atrás apenas enormes e profundas crateras.
Com o mundo em Caos completo e em pânico não havia maneira simpatica de iludir os cidadões. Parecia o fim do mundo. Locker e Malchior tentavam unir as forças Policiais com a Igreja de Arceus para minimazar os estragos, porem o Tempo começava a corromper também, mandando-os segundos para o passado em pequenas explosões aleatórias. Agora em estado de completo alerta entravam em contacto com Alola para perceber o que eles tinham descoberto. No Arquipélago de Alola os Tapus de cada ilha usavam os seus poderes para bloquear e proteger os residentes, impedindo os Ultra Wormholes multiplos e fendas de surgirem na ilha. Feridos, cansados e quase derrotados, eles eram a ultima linha de defesa em Alola.
Mas o pior aconteceu. Em Goldenrod City, em Johto, a confusão dos ultimos terramotos tinha abalado grande parte da cidade. Os residentes fugiam como conseguiam mas ninguem estava preparado para o que ai vinha. Uma enorme fenda surgia sobre Goldenrod e de lá saiam Palkia e Dialga visivelmente feridos a combater contra um Giratina que parecia não controlar os seus movimentos. Em torno do Pokémon do Distortion World existia um enxame de Unowns corruptos que pareciam controlar o Pokémon Lendário. O combate abalava ainda mais a cidade, porem, num momento de puro altruísmo os Pokémons da Cidade uniam-se para contra-atacar os Unowns, usando tudo o que tinham. Aquele instante de distração foi o suficiente para Giratina coneguir controlar o seu corpo e atacar a fenda e os Unowns. Ela começava a implodir e a estalar apanhando toda a região de Johto. Num ultimo sacrificio Palkia e Dialga usavam os seus poderes para parar a fenda porem, não estavam com força suficiente.
Algures fora de Johto o Lider da Team NeoGenesis perseguia o responsável pelo atentado na Pokeball Factory: o cientista renegado Choron. Após a explicação do porque de ele ter feito tudo aquilo o cientista tinha sido silenciado de vez. A ultima coisa que sentiu foi o metal frio de uma arma na sua testa...
Em Goldenrod a fenda continuava a aumentar a um ritmo assustador. Subitamente explodia e dela caia Arceus, ferido e quase inconsciente. Nas suas costas estava o Pastor Artorios, a figura mais importante dos Oradores de Arceus. Tinha estado a combater os Unowns ao lado do seu Deus, a usar tudo o que conseguira, mas sem sucesso.
A batalha final estava a acontecer entre Arceus e um Giratina corrompido pelos Unowns e a sua influência. Giratina queria matar o ultimo obstáculo para a sua vitória. Após um combate épico Arceus conseguiu derrotar Giratina mas não sem as suas consequências. Palkia e Dialga morreram e Arceus tinha sofrido ferimentos letais. Num ultimo ato de proteção Arceus recolheu as energias dos Pokémons Lendários Palkia e Dialga e reverteu ao Ovo da Vida, que caia no chão ao lado de Artorios. Hoopa e Celebi surgiam tentando proteger os poucos sobreviventes em Goldenrod levando-os para Novus City.
Um por um os Unowns vencidos caiam no solo um por um e a Aura Negra que os rodeava começava a sair deles formando uma forma reconhecida: a de Arceus. A corrupção aliada aos poderes dos Unowns criava um Arceus Corrupto, um Anti-Arceus. Sem ninguem agora para o parar o Anti-Arceus quebrava a fenda sobre Johto, sugando e destruindo toda a região. As restantes regiões sentiam o desiquilibrio. As fendas surgiam por todo o mundo libertando mais Unowns e Ultra Beasts e corrupção. Os Pokemons e o próprio clima estava enfurecido e ninguém estava a salvo...
Uma por uma as cidades iam sendo destruídas pelo o que estava a acontecer. Muitos morreram a tentar, outros simplesmente desapareceram. Em Novus as protecções eram elevadas e era a unica coisa que parecia impedir a horde de Unowns, Ultra Beasts e Pokémons Lendarios corrompidos. Subitamente diversos anéis surgiam no céu. Eram os Aneis do Hoopa e deles surgiam os poucos Pokémons Lendários que tinham resistido à corrupção do Anti-Arceus.
Ambos os lados iniciaram uma batalha para derrotar o outro. Diverso cairam, outros morreram mas no final a barreira foi quebrada e o Ovo de Arceus estava à mercê do Anti-Arceus. Os humanos sobreviventes surgiam e protegiam o Ovo de Arceus, colocando-se numa corrente humana a proteger o Pokémon Lendario. Num ultimo momento de sacrifício os Pokémons Lendarios presentes deram as suas energias ao Ovo de Arceus, fazendo-o finalmente eclodir. Com a realidade em desequilibro a energia do sacrificio de todos deu a Arceus as forças possiveis para criar o verdadeiro sacrifício. Arceus atacava o Anti-Arceus e os dois usaram Judgment em simultâneo. As energias embatiam uma na outra criando uma onda de choque tão forte que toda a realidade sentiu.
Agora, presos num ciclo infinito de destruição e renascimento ambos os Arceus moldaram uma nova realidade...

Pokegea surgia sendo a junção de todas as Regiões destruídas e afetadas. Alola estava um caos, destruida parcialmente e com os Tapus enfraquecidas. A realidade anterior deixara de ser a verdade absoluta e agora o caos e ordem estavam num equilibrio ténuo. O que seria desta nova realidade?

Spoiler:


Última edição por L Mars em Qui Jul 02, 2020 5:09 pm, editado 8 vez(es) (Motivo da edição : .)
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Re: [Historia #01] Grande Cataclisma - Publicado Qua Out 25, 2017 7:25 pm

Capítulo I
A Alvorada

O dia começava em Violet City. O sol atravessava as montanhas distantes e os primeiros raios solares incidiam na enorme Sprout Tower, projetando uma ténue sombra que ao longo do dia iria dividir a cidade em duas metades.  Apesar dos ponteiros do relógio ainda não apontarem as sete da manha já estava acordada uma ave madrugadora.  Um residente bastante conhecido em Violet e uma figura ilustre em Johto.
-- Pidgeys! Voo descendente rasante no algo.  Spearows cruzem-nos em voo ascendente! - a sua voz masculino era apenas cortada pelo rápido sopro do assobio que colocada na boca, dando sinal as aves.  
Para uma pessoa de fora, o que estava a presenciar seria certamente classificado como caos aéreo. Diversos Pidgeys e Spearows voavam entre-cruzando se nos deus daquele descampado, certamente mantido para aquele propósito.  Os voos não só eram rápidos como no ponto, sendo que todas as aves estavam em perfeita paralaridade umas com as outras.  
O grande culminar de caos e admiração foi quando, com um rapido apito, todas cruzaram o seu voo quase batendo umas nas outras.  Mas as aves estavam tão bem treinadas e disciplinadas que as asas encaixavam-se perfeitamente umas nas outras.
As aves erguiam-se no céu uma ultima vez e por fim, com ordem do seu treinador, aterravam elegantemente no chao, com a mais perfeita disciplina.  Dirigiam-se em fila para a sombra onde estava agua e comida pronta para eles.
Foi apenas o bater de palmas que quebrou a concentração do treinador. Virou-se, fazendo rodar as suas longas mangas brancas.
-- Ah... Mestre Lee, não o vi aproximar-se. - dizia.
O velho Sage sorria ao ver que mesmo passado tantos anos a boa disposição e humildade ainda permaneciam naquele jovem.
-- Mais uma perfeita demonstração da tua coordenação com aves Falkner.  Conseguia vê-los no ar desde que sai da Sprout Tower. - O sábio sorria, revelando a sua dentição quase intacta não fosse um dente em falta, que mal se notava. A pele manchada e enrugada, a postura curvada mas um sorriso nos lábios revelavam que aquele homem ja tinha passado dezenas de primaveras.
Falkner sorria enquanto recebia os elogios.
-- Estão a prepara-los para um espetáculo daqui a umas semanas.  Se tudo correr bem serao depois entregues a uma família de Kalos que os ira estimar bastante e usá-los como animação em eventos de caridade. - explicava o Gym Leader. O sábio apenas respondia com um sorriso.  Porém Falkner notava que algo nao estava certo.
-- Hoje você não esta tão animado como costuma estar.  Algo aconteceu? - pergunta a Falkner num tom de voz mais serio. Sage Lee respondia observando o céu
-- À algumas noites para cá tenho tido dificuldades em dormir mas nada que o Hypnosis de um Hoothoot não resolva. É da idade! - ria-se o homem mascarando as suas verdadeiras preocupações.  Todavia Falkner não caia nessa.
-- Você nunca teve problemas em dormir.  Antes pelo contrario.  Lembro me de historias dos seus discípulos terem de o acordar no topo da torre quando chegavam treinadores para o desafiar. Portanto... O que o preocupa?
Fez silencio.  De facto havia algo a ocupar os pensamentos do Sage.  Respirou fundo e olhou Falkner nos olhos
-- É estranho explicar... Mas algo não me parece estar a bater certo. Parece que falta algo mas não consigo perceber o que...
Falkner percebia o que o Sage queria dizer.  Bem de mais até. Já à varias semanas que tinha notado que as suas aves pareciam mais confusas que o normal, como se o seu sentido de direção não estive a cem por cento.
-- Entendo.  Mas de certo que não é nada de grave.  Se calhar esqueceu-se dos anos de alguém! - Dizia Falkner tentando alegrar o clima rindo se um pouco. Sage Lee ria-se também.  
Mas aquela boa disposição depressa era cortada. Um abanão fez ambos procurarem por uma posição mais estável, obrigando Sage a procurar apoio no seu bastão antes de Falkner o agarrar.
-- Mas que? - questionava-se Falkner. Mas antes de conseguir pensar numa continuação um forte abalo sentia-se. A terra tremia de tal forma que as pedras mais superficiais emergiam da terra vibrando. A Sprout Tower à distancia baloiçava com bastante força, perigosamente instável.  
Falkner e Lee acabavam por cair ao chão devido à intensidade do abalo. O céu ficavam coberto de uma mancha escura: as aves em torno de Violet - incluindo as aves de Falkner - voavam pelo céu seguro, esperando o alvoroço acabar.
No meio de tanta confusão era o solo que tanta abanava o local mais seguro para se ficar: deitados, espalmados contra ele, impotentes de fazer o que quer que fosse a não ser aguentar o sismo.
Passaram-se momentos que mais pareciam horas até que finalmente e de forma bem gradual o sismo acalmou e tudo parecia ter retornado ao normal. Falkner ergueu-se rapidamente e ajudava Sage Lee a levantar-se. Vendo o ancião em segurança -e pedindo permissão - correu para ver como estava a sua cidade.
Sem grandes surpresas, estava tudo uma enorme confusão, mas felizmente para todos as infraestruturas de Violet City eram antigas e resistentes. Os estragos mais significativos vinham da Sprout Tower que, com tanta movimentação acabava por necessitar de arranjos externos: vidros partidos, portas caídas e algumas fendas nas paredes mais exteriores e recentes. Porem a torre estava de pé, imóvel e anti-terramotos, como tinha sido planeada.

Horas se passaram... Já era noticia por todo o mundo o terramoto que tinha abalado não só Violet City como toda a zona em torno, chegando a ser sentido até em Goldenrod e Ecruteak. A ajuda dos bombeiros e policia foi preciosa naqueles momentos e, tirando alguns sustos, todos estavam bem. Falkner até tinha conseguido recuperar todos os Pidgeys e Spearows que tinham voado.
Tudo parecia bem porem as más noticias nunca surgem sozinhas...
-- Falkner! Falkner! - Gritava alguém, entrando PokeCentro a dentro. Trazia consigo perto do peito, tapado por umas mantas.
O alarido chamou automaticamente a atenção de Falkner e de todos os que estavam presentes. Depressa correram na direção da Pesquisadora, para prestar auxilio.
-- Eles... eles estão a morrer... - dizia num tom sem energia, cansada e arfando um pouco.
Puxava a manta para trás. Eram três pokémons, todos eles de corpo negro e possuindo apenas um enorme olho. Cada um diferente... cada um formando o que parecia ser uma letra diferente...
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Re: [Historia #01] Grande Cataclisma - Publicado Qua Out 25, 2017 7:25 pm

Capítulo II
Condições Climatéricas

Weather Institute - Hoenn
11:24

-- "... após os abalos sentidos em Johto, perto de Violet City as autoridades tem estado em alerta para as réplicas que podem abranger a mesma área e ter a mesma força que o original. Para alem do mais a policia encontra-se em alerta para potenciais roubos ou saques que possam surgir na cidade.  Acompanhando-me encontra-se o cientista..." - a voz da jornalista acabava por desaparecer enquanto o volume da televisão era reduzido. Um som do HoloCaster obrigava a reduzir qualquer som exterior.
Premia o botão central do aparelho e surgia em holograma uma mulher com presença. O seu cabelo negro com uma madeixa verde combinava na perfeição com o seu fato de corte perfeito e feminino de for cinza.
-- Bom dia Mary Weathers. Como estão as coisas por ai? - pergunta Dracma H. Elta, a mega-empresária de Hoenn.  
Mary Weathers era uma jovem e tímida mulher que, em primeiro contacto, era facilmente conhecida com a sua prima mais velha, Sunny Weathers. Longo cabelo, apanhado num rabo de cavalo mal feito, óculos grandes mas de lentes finas e redondas e uma bata branca, semi pintada de borrões de tinta apagados e deslavados pelas lavagens constantes.  Era, apesar de tudo, uma cientista e analista muito feliz com o seu trabalho porém tímida e bastante desastrada.
Ao ver quem lhe ligava prontamente tentava transparecer uma pose elegante mas mostrando também que estava atarefada, porém falhava miseravelmente quando tentava colocar a sua mão na mesa, quase falhando e caindo.  Recompondo-se um rapidamente começava a falar num tom acelerado.
-- As leituras da Route 123 e arredores mantêm-se iguais às dos últimos dias Senhora. Sol intenso e calor fora do normal, algo que não é muito normal para esta altura do ano.  
Fazia uma pequena pausa para deixar Dracma processar as informações.
-- Estes valores poderão ter alguma coisa relacionada com Grou... - mas foi rapidamente interrompida
-- Não minha Senhora. Não parece haver qualquer implicação Pokemon perante este tempo. Pelo menos nada que o meu Castform consiga identificar. - concluía Mary. - Mais informo que tenho recebido informações de outros centros Meteorológicos de outros continentes e os resultados são no mínimo invulgares Senhora. Num dos mais peculiares, revela a queda - embora ligeira - de chuva perto dos Desertos de Unova tendo sido documentado um alto volume de precipitação perto do Relic Castle para ser precisa. - Dava estas informações enquanto mostrava algumas folhas com números e valores para que Dracma  pudesse ver e perceber melhor.  Novamente fazia uma pausa, deixando a empresária processar tudo.
Dracma limitava-se a suspirar e a segurar a sua cabeça com a mão direita.
-- Portanto - dizia ela pausando com um suspiro a primeira palavra - não há motivo conhecido para estas mudanças climáticas.  Aliando isso ao terramoto de hoje e aos valores das outras regiões que me mostrou o que acha que possa ser? - perguntava Dracma
Mary olhava para o seu contacto e em seguida olhava para o chão.
-- N-não sei Senhora. Tudo isto deveria ter explicação lógica e certa mas... Não existe.  Podem me faltar dados extras, acontecimentos recentes que tenham sido ignorados... Muitas coisas Senhora.  - fazia uma pausa fungando e limpando os olhos à sua manha branca. - Lamento Senhora. Muito.
Dracma sorria enquanto libertava um pequeno mas doce riso. Não era um riso de troça mas sim de conforto.
-- Minha querida Mary, a culpa não é sua.  De certo que você ira descobrir o que se passa.  Você e esse seu lindo cérebro.  E claro o seu Castform. - ria-se Dracma ao ver pelo canto do seu olho Castiel, o Castform de Mary, a surgir com ciumes de não ser mencionado.  
Mary sorria e limpava a cara enquanto afagava o seu. Castform.  Acabava por falar de mais algumas coisas sem grande relevância antes de desligar o HoloCaster, coisas banais e mundanas, sobretudo sobre os restantes cientistas do Weather Institute.

~ 16:52 ~
O Sol banhava a Route, fazendo reluzir as águas do pequeno afluente que passava no local.  As altas gramas que tapavam qualquer pessoa anteriormente mostravam-se agora mais amareladas e murchas, ficando caixas como bandeiras sem vento.
Castform ha muito que tinha mudado para a sua versão de "Dia de Sol", possuindo aquela marcas vermelhas conhecidas pelo seu corpo.
-- Vamos Castiel! Preciso de ti aqui! - chamava Mary. O Castform alegremente flutuava ate o local onde esta a sua treinadora.  
Mary, através de uma meia dezena de aparelhos tomava notas e alguns medições.  No entretanto Castform tentava usar os vários moves de mudança de clima naquele local de forma a medir, cronometrar e analisar qual o que aguentava mais tempo e valores do género.  A transição entre o aspeto do fogo, as cores frias e geladas da sua forma de "Granizo" e ate as suas cores pastéis de azul da sua forma de "Dia de chuva" era bastante rápida voltando sempre à versão esperada: a versão "Dia de Sol". Porém Mary notava que ate as cores vermelhas da forma mais "permanente" pareciam diferentes das normais.  Perdida nos seus pensamentos e anotamentos não se apercebia do perigo.  Foi só quando Castiel se esbarrou contra ela é que Mary "despertou". À sua frente encontrava-se uma Absol. O seu pelo branco contrastava com o seu chifre negro.
Não era a primeira vez que Mary se deparava com uma Absol e de forma lenta agarrava numa segunda Pokebola que tinha consigo.  Porém nenhum treino a preparava para o que acontecia a seguir. Como um pequeno raio surgia uma segunda Absol ao lado da primeira. E depois outra. E outra.  E outra... Num espaço de instantes aquele grupo de Absols tinha cercado Mary e o seu Castform que tremia de medo nos braços da sua treinadora.  
-- Vamos... Eu não estou a fazer nada de mal. - dizia Mary colocando os seus braços à sua frente. - Eu... eu tenho comida! Posso deixar vos comida do Instituto se quiserem.  E da boa, não daquela de marca branca.  Que me dizem? Aceit - mas a sua proposta foi interrompida pelo seu próprio grito que abafou com a sua mão.  As Absols ficavam envolvidas no que parecia ser uma aura negra.  Os seus olhos não só perdiam o brilho como ficavam ainda mais escuros.  Começavam a "falar" num tom baixo, quase inaudível que em conjunto fazia arrepiar Mary.
O sol que ate aquele momento iluminava a Route começava a desaparecer. Escondia-se por detras de nuvens negras que traziam consigo as sombras e um desconforto não-natural em Mary e o seu Castform. Era como se o seu medo fosse multiplicado.
-- Caaaasst... Caaassssssssss...
A voz fraca e rouca de Castform chamava Mary. A cientista olhava para o seu pokemon e os seus olhos abriam-se mais ainda. Queria dizer alguma coisa mas as palavras saiam-lhe mudas.  O seu pequeno Castiel, aquele Castform que ate ha pouco estava com belas cores de vermelho estava agora a escurecer.  Os pormenores de tons escarlates eram lentamente substituídos por manchas negras e parecia ate que o seu corpo derretia para forma vis formas.
-- Mas... Cast? Castiel!!??
Mary finalmente emitia sons.  Lançava um grito visceral, vindo do sei mais profundo ser.  Inconsciente das suas ações agarrava na pokebola de reserva mas aquilo fora um erro crasso.  Assim que as Absols viram a pokebola saltaram sobre a cientista...
A route foi inundando por um grito sendo prontamente calado pelo silencio...
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Re: [Historia #01] Grande Cataclisma - Publicado Qua Out 25, 2017 7:26 pm

Capítulo III
Crimes Noturnos

3:24

O brilho ofuscado da televisão era refletido nos vidros que separavam as áreas comuns das zonas de trabalho.  O balcão, pequeno mas confortável cheio de pequenas fotos e recordações de todos os que por ali passavam enchiam aquele pequeno cubículo de amor e carinho. A noite estava agradável, pelo menos era o que dava a entender pelas câmaras de segurança.
Horace olhava para as gravações de varias câmaras com uma expressão de puro tédio. Se não fosse pelas três doses de café e a televisão a fazer lhe companhia de certo que adormeceria ali.
-- "Continuam as buscas pela Meteorologista Mary Weathers ainda sem progressos. As buscas são incessantes porém muitos já se encontram sem esperança. Os Rangers e ajuda local foi reforçada principalmente devido aos elevados ataques de Pokemons perto do Weather Institute..."
A velhinha televisão continuava a mostrar mais imagens e Horace ia vendo-as pelo canto do seu olho. Via Sunny Weathers, sua prima, a apelar por pistas que que todos ajudassem, mas notava se pelo seu aspeto cansado que mesmo a celebridade não dormia à vários dias.
-- Coitada... - dizia Horace num sussurro enquanto pressionava mecanicamente o botão que ia rodando as imagens que surgiam no monitor principal.

Clique... Clique... Clique...
Quase como o tic-toc de um relógio o velho segurança já mudando as câmaras fazendo uma vistoria de alto a baixo as imagens naqueles instantes.  Apesar da sua idade Horace era um dos melhores seguranças do edifício. A sua experiência falava por si e as suas cicatrizes também.

Clique.... Clique... Clique....
Apesar de algumas historias rebuscadas ninguem duvida das proezas de Horace que iam desde defender o seu esquadrão na Grande Guerra, a salvar uma criança das chamas de um edifício enquanto lutava contra criminosos e até mesmo a insólita historia de como ajudou um Carbink a encontrar-se com o pokemon lendário seu Guardião.

Clique.... Clique...
Era a sua honestidade e carisma que o levaram a aceitar aquele trabalho na Pokeball Factory em Kalos.  O segurança ja estava pronto para a reforma mas... Ainda não sentia que estava na hora.  Sorria ao lembrar-se de memórias perdidas...

Clique...
Algo alertava o segurança. Os seus olhos podiam no ter enganado mas parecia ter visto um vulto a passar numa das câmaras.  Podia nao ser nada, podia ate ser um pequeno pokemon que tinha entrado na fábrica mas podia ser algo bem mais grave.
Começava a correr pelas câmaras velozmente, impressionando ate os olhos mais jovens.
-- Encontrei-te! - dizia Horace ao mudar para uma câmara no sector norte. O vulto estava quase num ângulo morto mas por sorte o desleixo estava a favor de Horace .
--  Victor temos alguém no sector norte, escuto. - dizia Horace no seu radio.  Instantes depois uma voz com estática respondia com um "a caminho, escuto".
Horace acompanhava pelas câmaras Victor a caminhar rapidamente para a zona.  Já levava consigo o seu Houndour que iluminava o caminho com as chamas da sua boca. Porém algo mais alertava Horace. Via nas câmaras que outro colega seu se encontrava na zona Este e abria a estação
-- Anabele temos três intrusos também na Zona Este e estes parecem ser bem menos discretos, escuto! - dizia velozmente Horace.
De novo uma voz ouvia-se no radio rodeada de estática. Uma segurança corria para a zona Este acompanhada pelo sei Gengar que a acompanhava na sua sombra.
Horace não perdia tempo. Pressionava um botão que estava bem destacado. Era o alarme que iria alertar a policia local.  
-- Rotom comigo! - dizia Horace vestindo o seu casaco. A velhinha televisão depressa mudou de cores e dois grandes olhos observavam Horace .  Levitava e começava a mostrar as imagens de todas as câmaras. O segurança saia da sua sala de controlo e dirigia-se para o Lado Este, observando sempre o que se passava.  
Observava Anabele e o seu Gengar a lutarem contra outros dois pokemons enquanto que os três vultos continuava a sabotar e a partir varias maquinas. Subitamente um flash branco impossibilitava Horace de acompanhar a luta e a sua corrida aumentou.  
Agarrava numa pokebola feita em apricorn e premia o seu botão no seu topo.  Abria a porta da sala com um pontapé.
-- Quietos! - exclamava Horace.  Um rugido por detrás do segurança intimidava os três homens que paravam onde estava.   O medo não era para menos; afinal o Pokemon de Horace era um intimidante Arcanine e as suas presas envolvidas em chamas mandavam a clara mensagem de "metem se comigo e vão se foder!"
Assustados chamavam os seus pokemons libertando outros para se defenderem.
-- Mesmo a tempo Horace! - dizia Anabele com um sorriso.  Estava um pouco ferida e o seu Gengar também, mas iria aguentar. - Não sei o que eles querem, mas não parece que estejam a vender biscoitos... - Continuava ela.
Um riso ouvia-se. O três vultos pareciam agora "orgulhosos" da sua meticulosa sequência treinada. Fazia uma pequena pose, um de braços cruzados olhando para o chão.
-- Nós somos da Anarquia!
-- Nós somos do Caos!
-- Nós somos pela libertação dos Pokémons!
-- Nós somos!
-- Team Plasma, sim sim nós sabemos.
- Dizia Anabele com toda a sua jovialidade. - Está literalmente estampado nas vossas camisolas.
Parecia que ao quebrar a sequência, os tres Plasma Grunts tinham ficado sem saber como reagir, quebrando a sua postura.
-- HEY! Nós passamos horas a treinar isto antes de virmos cá! - Dizia o do meio, claramente o lider.
Horace ria-se um pouco. Fazia sinal ao seu Arcanine para os intimidar mais um pouco. Era cómico ver aquele pequeno grupo a abraçar-se com tanto medo. Parecia tudo controlado agora. Restava ver Victor e o outro intruso.
-- Victor, como está o sector Norte? Escuto. - Perguntava Horace , mas sem sinal. A estática era o único som que vinha do rádio. -- Victor? Estas ai? Escuto! - Novamente, nada.
Rotom surgia em frente a Horace , começando a fazer ciclo às câmaras do Sector Norte, mas sem efeito. Era como se Victor tivesse desaparecido. Mas subitamente um clarão escalate surgia de uma das câmaras, e depois de outra, e outra, e outra!
Horace abria os seus olhos. Era uma explosão em cadeia!
-- Arcanine! FIRE SPIN! - Gritava Horace para o seu pokémon. Arcanine reagia rapidamente correndo em torno do seu treinador, criando um anel de fogo forte e quente. Porem nem isso era o suficiente. A explosão apanhava a sala onde estavam e tudo tornou-se negro...

Horace ... Horace!

Hey! Encontrei-os!

Eles estão aqui!!

A escuridão lentamente dava lugar a um vulto disforme e sem cor que gradualmente ia ganhando relevos e contornos. As cores vermelhas e o chapéu peculiar identificavam facilmente aquela pessoa.
Horace tossia e com ele manchava a sua boca de sangue. Prontamente sentiu algo quentes e felpudo a acaricia-lo. O focinho frio e molhado do seu Arcanine contrastavam com o conforto do seu pelo.
-- Oh Horace! Ainda bem que estas bem! - Dizia a Ranger que o tinha socorrido. - Estava aqui perto quando soaram o alarme, mas vim tarde demais. Vi as explosões à distância e... e pensei o pior! - Dizia Carlah, a Ranger daquela zona.
Horace tentava ainda perceber o que tudo acontecido, agora encostado ao seu Arcanine. Deveriam estar certamente à espera dos médicos para o levar para o hospital.
-- Aqueles rufias... mas... como? - Perguntava Horace. Mas os seus olhos abriam-se mais um pouco. - E o Victor? Onde está ele!?
Exaltado Carlah tentava acalma-lo colocando a sua mão no peito.
-- Ele... ele não sobreviveu. - Dizia ela quase num murmúrio. - Mas ele mandou algo para os Rotoms de segurança. Penso que devas ve-lo. - Dizia Carlah, mostrando uma imagem no seu HoloCaster.
Era um frame parado, de Victor frente a frente com o vulto da mesma pessoa que Horace tinha mandado investigar. Mas naquele frame, aquele frame em especifico, era possivel ver algo mais. No seu peito, embora pequeno, estava um símbolo. Um Eclipse Negro...
-- Não pode? Mas... como? - Dizia Horace incrédulo...
Uma fenda surgia numa das paredes quebradas da Pokeball Factory... uma fenda que reluzia com um brilho peculiar...
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Re: [Historia #01] Grande Cataclisma - Publicado Qua Out 25, 2017 7:27 pm

[Historia #01] Grande Cataclisma XPxDNdU

Anteriormente...
Horas se passaram... Já era noticia por todo o mundo o terramoto que tinha abalado não só Violet City como toda a zona em torno, chegando a ser sentido até em Goldenrod e Ecruteak. A ajuda dos bombeiros e policia foi preciosa naqueles momentos e, tirando alguns sustos, todos estavam bem. Falkner até tinha conseguido recuperar todos os Pidgeys e Spearows que tinham voado.
Tudo parecia bem porem as más noticias nunca surgem sozinhas...
-- Falkner! Falkner! - Gritava alguém, entrando PokeCentro a dentro. Trazia consigo perto do peito, tapado por umas mantas.
O alarido chamou automaticamente a atenção de Falkner e de todos os que estavam presentes. Depressa correram na direção da Pesquisadora, para prestar auxilio.
-- Eles... eles estão a morrer... - dizia num tom sem energia, cansada e arfando um pouco.
Puxava a manta para trás. Eram três pokémons, todos eles de corpo negro e possuindo apenas um enorme olho. Cada um diferente... cada um formando o que parecia ser uma letra diferente...


----------------------------------------------

O pânico do que tinha acontecido ainda estava marcado na mente de todos ali presentes e rapidamente o silencio apanhava todos.
-- C-como assim, estão a morrer? - Dizia Falkner incrédulo.
As palavras pareciam falhar-lhe.  Gaguejava um pouco ate encontrar a melhor frase para aquele momento.
-- Eu... Eu não sei. - concluía a pesquisadora olhando para baixo, para os Unowns no seu la braços. - Eu estava nas Ruínas de Alph antes do terramoto.  Alias... Eu acho que foram eles a provocar o terramoto. - as palavras saiam-lhe com dificuldade da boca.  
-- O poder dos Unowns... - sussurrava o Sage Li.  
Tanto Falkner como a Pesquisadora olhava para o idoso e retornavam a observar os Unowns.  Era estranho ve-los de olhos fechados.  Eram pokemons que não precisavam de dormir; pelo menos não como os restantes humanos e Pokemons, mantendo sempre uma atividade psíquica constante. Alias, ter Unowns tão perto de Violet City fazia parte da defesa da cidade. Muitos ataques criminosos, nomeadamente o ultimo que tinha falhado recentemente foi impedido em parte pelas previsões dos Unowns.  Entendê-los nem sempre era uma tarefa fácil, mas a sua importância era reconhecida em todo o lado, principalmente em Solaceon, uma cidade em Sinnoh também com ruínas de Unowns.
Falkner parecia ter algum receio em perguntar mas respirava fundo e lançava a pergunta.
-- Viste algo fora do normal para chegares a essa conclusão?
-- A atividade dos Unowns nas ultimas semanas tem sido muito errática, indo de uma sobrecarga psíquica a momentos de pura ausência de atividade, algo que ate hoje nunca tinha sido detetado.  E não é só em Alph que isso esta a acontecer.  Noutras ruínas o mesmo acontece, inclusive em Solaceon.
Falkner ficava pensativo e calmamente começava a correr o seu Pokegear e a sua lista de contactos
Mas o Sage tinha outras preocupações.
-- E o terramoto? Foi provocado por eles? Por uma forte atividade psíquica? - perguntava o ancião.
-- Não!! Antes pelo contrario! - exclamava a pesquisadora esquecendo-se momentaneamente o que tinha nos braços. Baixou rapidamente a sua energia. - No instante do terramoto todos os Unowns... Ficaram assim.  Inconscientes ou fracos demais para sequer flutuar. As ruínas começaram a desabar como se a própria gravidade tivesse sido desligada.  É quase como se eles...
-- Fossem o código-fonte de Arceus. - dizia calmamente o uma voz nova. Atrás do grupo surgia um homem, de túnica branca com pormenores em azul.  Possuía um pequeno pendente em prata com a figura de um anel dourado com espinhos.   Tanto Falkner como a pesquisadora conheciam o mito e lenda da criação do universo.  Era uma ideologia praticada pelos Oradores de Arceus, e pelo aspeto daquele homem estavam a falar com um pessoalmente.
-- Conselheiro Malchior! - Sage Li parecia o unico naquele recinto a reconhecer não só o traje como a pessoa. Sendo ele um Sage era natural que reconhece os outros cargos religiosos.  Porém Falkner e a pesquisadora pareciam completamente a leste daquele mundo. A religião para eles era um pouco abstrata, sendo naturistas por essência.  
Falkner preparava-se para falar, possivelmente para se identificar ou ate questionar sobre a presença daquele homem, mas aquele homem já de certa idade interrompia-o.  A sua luneta refletia a cara de indignado do representante de Violet City.
-- À muito que andamos atentos à atividade dos Unowns nas vossas ruínas.  Muito mais que esta tentativa de Pesquisadora.  Temos alguns agentes que ocasionalmente ajudam a tratar os Unowns mais fracos com as nossas preces e energia mas tem sido cada vez mais difícil.  
-- Como assim? Eu era uma das responsáveis pelas Ruínas! Tirando eu só...
-- Mais duas pessoas responsáveis, uma delas o seu superior, por sua vez meu subordinado.  Alguma vez de perguntou de onde vem o dinheiro para manter uma equipa de dez pessoas nas Ruínas a fazer trabalhos científicos? Ou os equipamentos mais modernos? Calculo que não. - dizia o homem com um sorriso vil no rosto.
Pronta para contra-argumentar, Falkner interrompia-a, tentando manter a conversa num nivel civilizado.
-- Conselheiro Malchior, não querendo faltar ao respeito mas... O que é que o tras aqui a Violet ao certo?
Um pequeno riso saia de Malchior.  Aquele riso que mais parece uma expiração rápida, que nem sim imite, mas que trás consigo toda a altivez e arrogância de uma pessoa.
-- Parece que sou o mensageiro de notícias preocupantes  que não podiam ser explicadas por qualquer um.  Mas os Unowns estão a morrer. - Instintivamente a pesquisadora rolou os olhos, como se ela já não tivesse dito aquilo à minutos atrás.  Mas calou-se antes de quebrar o ritmo da conversa novamente.
Sage Li ficava assustado e abria um pouco os seus olhos naturalmente fechados.  Ao contrario da pesquisadora que recebia a notícia como sendo algo já conhecido, aquela informação vinda de um Orador, principalmente de um Conselheiro, era de extrema importância agora.
-- Isso quer dizer que?
-- Sim. E preocupante se mais
Mas fora interrompido.  Um grito rápido e abafado da pesquisadora obrigava todos a recuar rapidamente. Os Unowns tinham acordado, os seus olhos raiados de sangue era tudo menos amigáveis.  Um dos Unonws, em forma de X, tinha ficado colado ao corpo da pesquisadora junto ao seu peito enquanto os outros dois flutuavam de forma errática à sua volta.  Envolta numa aura psíquica a mulher sentia todo o seu corpo a ser pressionado contra si mesmo, como se dentro de uma caixa se encontrasse.  Cada expiração era mais um aperto no coração ate que finalmente tudo ficou negro.
-- Afastem-se! - gritava Malchior esticando um braço parando Falkner de libertar os seus pokemons.  De um dos bolsos da sua túnica saia um raio branco e de lá saia um Chimecho, do mais puro branco imaginável com pormenores de ouro na sua fita.
[Historia #01] Grande Cataclisma QvImGl6
Com dois movimentos de mãos Chimecho avançava sobre a sua "presa" e a sua fita crescia com ele, envolvendo os Unowns e o corpo da pesquisadora de luz branca. Os Unowns pareciam estar em sofrimento devido à luz, emitindo um grito arrepiantes até que - sem aviso - caiam no chão imóveis. A pesquisadora caia no chão mas Falkner apanhava-a antes dela cair no chão.  
-- Isto está pior que eu pensava... - Dizia Malchior com espanto na sua voz. No local onde antes estava a pesquisadora e os Unowns encontrava-se agora o que parecia um reflexo negro no chão.  Um reflexo sombrio no chão, distorcido mostrando outra dimensão onde rochas flutuavam no ar e árvores cresciam ao contrario.  
Malchior colocava a sua mão no chão e com um movimento rápido "limpava" aquela distorção. Ao fazê-lo queimava o chão, emitindo fumos negros.  - Bem pior do que eu pensava...
Falkner observava incrédulo o que tinha acontecido, observando o corpo inconsciente da pesquisadora nos seus braços.  Respirava, mas de forma muito subtil.
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Re: [Historia #01] Grande Cataclisma - Publicado Qua Out 25, 2017 7:33 pm

[Historia #01] Grande Cataclisma FqUFyve

Ecruteak, a cidade histórica. Berço de um dos mitos lendários mais conhecidos de Johto e vizinha próxima de Violet City. O abalo sísmico da semana passada tinha deixado alguns estragos na cidade. Embora ligeiros em nada se comparavam com a calamidade em Violet City. Devido à sua proximidade muitos dos moradores de Ecruteak foram para Violet ajudar nas reparações dos edifícios e locais históricos. Morty não era exceção. Amigo de infância de Falkner, não o iria deixar sozinho nesta altura que ele tanto precisava.

Porem as noticias corriam rápido nos círculos internos das altas autoridades do mundo Pokémon. O peculiar ataque que Falkner sofreu na sua própria cidade pelos Unowns deixou muitos suspeitos que algo semelhante podia acontecer e mantinham-se atentos.  De facto as regiões pareciam estar num estado critico. As mais afetadas, Johto, Hoenn e Kalos estavam a ser fortemente protegidas e investigadas mas mesmo as restantes regiões estavam num estado confuso. Alguns terramotos em zonas não habituais juntamente com condições climáticas estranhas lançavam a confusão no mundo. Afinal de contas não era habitual nevar no verão.
Aliado as condições naturais confusas e estranhas o resto do mundo estava em modo de segurança, com ataques criminosos por parte da Team Rocket principalmente em Kanto, e a paranoia das pessoas com a Team Plasma e os seus métodos anarquistas. Alguns jornalistas ate faziam reportagens de movimentos anarquistas dos Plasma que andavam de cidade em cidade a chamar a atençao para a libertação dos pokemons. Mesmo a pouco conhecida Team NeoGenesis era notícia constante nas televisões após o ataque na Pokeball Factory.
A única região que parecia um porto seguro era Alola. Longe de terramotos e climas estranhos, protegidos por uma boa policia que impossibilitava a atuação de equipas criminosas. Em entrevista um dos moradores de Iki Town teorizava que tudo isto era obra dos Tapus e que eles protegiam as ilhas.

Uma leve brisa percorria a cidade de Ecruteak. Os primeiros raios da alvorada banhavam a cidade com um brilho arroxeado, levando lentamente a escuridão. Ao fundo, a Bell Tower balouçava lentamente com o vento, fazendo crescer a sua sombra na direção da torre sua irmã, agora conhecida como Burned Tower. Porem algo de estranho parecia envolver Ecruteak. A brisa parecia apertar o peito de qualquer um que passeasse na rua, e lentamente o céu ficava coberto. Aquilo não era normal...
Ao longe um vulto atravessava os portões antigos da cidade, e não vinha sozinho. Um pequeno pokémon flutuava ao seu lado e por detrás vários outros vultos de pokémons que depressa se espalhavam pela cidade.
-- Estou a ver que finalmente decidiste aparecer... - Dizia um homem de cabelo escuro com madeixas brancas que estava encostado a uma das paredes de uma casa. Brincava com uma moeda de prata na sua mão, fazendo-a dançar entre os seus dedos.
O vulto ignorava-o, porem parava onde estava.
O silêncio cortava como um vento forte.
-- Tenho andado a seguir-te desde que saíste de Hoenn. Desde o primeiro dia da tua procura no qual não encontraram nenhum vestígio teu. Fizeste um bom trabalho desta vez. Mas desde que nos encontramos em Alola que não me enganaste nem um pouco.
Pela primeira vez o vulto reagia, olhando o estranho homem olhos nos olhos. Era Mary Weathers, com os seus olhos escurecidos e grandes manchas debaixo dos seus olhos. A sua roupa, rasgada e gasta, mostrava que provavelmente andava a viajar desde o seu desaparecimento. Com um movimento da sua mão o pequeno pokémon que a acompanhava lançava um raio negro na direção do treinador, porem fora impedido por uma mão metálica.
À frente do alvo do ataque surgia um pokémon metálico e humanoide de armadura vermelha. Transmitia uma confiança tremenda, não lançando nenhuma dúvida sobre os seus movimentos.
-- Bis...harp... - Dizia o pokémon baixando a sua mão rapidamente, "limpando" o seu braço metálico dos restos de energia sombria que o envolvia.
Ao longe podiam-se ouvir pequenas explosões e outros moves...
O treinador mistério dava alguns passos à frente, saindo um pouco das sombras do edifício. A alvorada surgia iluminando agora plenamente o treinador. Era Grimsley, o Elite de Unova, especializado em Pokémons do tipo Dark. Tinha um aspeto cansado, com grandes olheiras também. Porem, ao contrario de Mary Weathers, aquele aspeto já era o seu aspeto normal à vários anos. As suas viagens pelo mundo, os seus vicios nos casinos, e a sua enorme vontade de apostar em lutas pokémon, levaram este Elite a refugiar-se do mundo de forma a evitar cair de vez no abismo.
-- Vejo que continuas a jogar nas sombras... e desta vez literalmente. - Dizia Grimsley.
Ouviam-se passos a subir a escadaria de Ecruteak. Por detrás de Mary surgia uma segunda pessoa: cabelo loiro, casaco comprido de cor cinza, oculos simples e uma mancha de cabelo azul. Aquela era a sua marca, um grande C em azul em contraste com os seus cabelos loiros.
-- Colress... - Dizia Grimsley num murmúrio. Aquele cientista tinha conseguido "limpar" o seu nome nos últimos anos com grandes revelações cientificas e avanços tecnológicos, porem, muitos sabiam do seu passado criminoso.
-- Grimsley Grimsley Grim... - Dizia Colress abrindo os braços como quem esperava um abraço de boas vindas. - Torna-se difícil continuar a investigação sem ti meu caro. - Fazia uma pequena pausa, vendo Grimsley a dar um passo em frente. - Aqueles combates, aquelas nossas... investigações com pokémons. - Dizia ele sorrindo, mas com segundas intenções. - É uma pena tudo o que aconteceu depois de Alola... quem diria não é. Que até para ti havia escuridão em demasia...
Uma explosão maior fazia tremer um edifício distante e os gritos de várias pessoas ensurdecia o ar...
-- Não! Em Alola foi tudo diferente. Tu enganaste-me! Tu usaste-me para as tuas experiências. Se eu soubesse o que tinhas trazido de Orre nunca te tinha ajudado. Tinha sido tudo diferente. Tinha-te entregue logo ao Locker! - Exclamava Grimsley.
-- Tinhas sido... mas não o fizeste. Não o sabias e apenas percebeste quando foi tarde demais. E só não chamaste a Policia Internacional porque estaria em causa o teu cargo, nome e as tuas posses... Verdade? - Dizia Colress numa confirmação fria e calculista. Grimsley nada disse. Não havia resposta para aquilo, pois Colress sabia bem a verdade.
-- O... O que vens aqui fazer? Para que queres Ecruteak? - Dizia Grimsley. - És tu o responsável pelos Unowns? Que truques tens tu na manga?
-- Por muito que eu me sinta lisonjeado por pensares que fui eu a atacar Violet City, posso-te dizer que não o fui. Porem se souberes quem está por detrás diz-me... dar-me-ia muito jeito essa informação. - Dizia rindo-se, tapando a boca com a sua mão de luva branca. - Ah... mas bem. O que quero de Ecruteak é simples. Preciso de um cobaia para a segunda fase do meu plano e Ecruteak é um excelente alvo. Solo sagrado, edifícios antigos... Morty fora da cidade, deixando-a indefesa e sem grande segurança.
O fumo negro começava a surgir de vários pontos da cidade. Muitos dos Pokémons que Mary tinha trazido consigo já se tinham dispersado e certamente estariam a semear o caos. Porem, Mary mantinha-se imovel, como uma marioneta controlada por Colress...
Grimsley ria-se um pouco.
-- E achas mesmo que a cidade esta assim tão desprotegida? - Perguntava o Unoviano. Cinco raios vermelhos saiam do seu casaco, libertando assim os seus pokémons. Um Honchkrow, uma Liepard, uma Absol, um Houndoom e um massivo Tyranitar. Absol não esperou pelas indicações do seu treinador e ficava envolvida numa luz brilhante.
-- Que nobre... a Mega Evoluir para proteger o seu treinador. É uma pena de certo... - Dizia Colress apontando uma arma a Absol, disparando o que parecia ser um raio negro.
O brilho da Mega Evolução tornava-se negro e quando explodiu Absol estava numa pose bem estranha. Rente ao chão, como se tivesse a sofrer e a lutar consigo própria.
Olhava para Grimsley e o Elite sentiu a sua dor e o seu medo e nesse instante viu os olhos da sua Pokémon a ficarem negros, envoltos numa estranha aura.
-- Não... Tu...
-- Consegui? Sim claro. Depois de me teres ajudado a perceber o que era de facto a corrupção de um coração, tornou-se fácil ligar isso à minha restante pesquisa. A Mega Evolução apenas ajuda a aumentar esses sentimentos, como tu muito bem me explicastes. Lembraste-te? Estávamos em Alola, a observar o mar em Konikoni Island. Estava linda essa noite não estava? - Dizia friamente Colress.
Grimsley apenas abanava negativamente um pouco a sua cabeça. Semi cerrava os punhos tal era a sua fúria.
-- Ataquem... - Dizia Colress aos restantes pokémons que estavam na sua presença, inclusive ao pequeno Castform que acompanhava Mary. Alias, a sua ordem era tão forte que até Mary começava a correr na direcção de Grimsley.
O Elitiano tinha de decidir e rápido. Lutar contra um número incógnito de Pokémons e esperar o melhor ou fugir enquanto ainda tinha vantagem. Conhecendo Colress como ele conhecia, mesmo que conseguisse aguentar tudo aquilo iria haver algo na manga.
Recolhia todos os seus pokémons menos Honchkrow. Porem algo o surpreendeu. O raio vermelho da sua pokebola embatia em Absol e impedia-a de voltar para a pokebola.
-- Merda... até conseguiu bloquear o retorno? - Dizia para si mesmo Grimsley. Suspirava fundo e tomava uma decisão dificil: abandonar o seu pokémon.
Pulava para cima de Honchkrow e a ave começava a voar. Nenhum dos pokémons parecia atacar, ficando imoveis. Colress tinha a sua mão esticada no ar, mandando-os parar de atacar.
-- Meu caro Grimsley... avisa todos que Ecruteak pertence agora à Team Plasma. Ninguém se deve aproximar... Iremos corrumper o mundo, uma cidade de cada vez... - Dizia ele começando a rir-se quase maniacamente. Ao voar no seu Honchkrow Grimsley percebia o que estava a acontecer. A cidade de Ecruteak estava em chamas, com prédios a serem atacados e as pessoas a fugir como conseguia. Notava-se já sangue espalhado pela cidade e vários corpos no chão. Ecruteak deixou de ser uma cidade... era agora a cena de uma chacina...
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Re: [Historia #01] Grande Cataclisma - Publicado Qua Out 25, 2017 7:35 pm

Capítulo VI
Defesas Preventivas

Fitas amarelas atravessavam o recinto fortemente guardado por Pokemons Policias. As fitas impediam que civis se magoassem devido à sua curiosidade e sobretudo para impedir jornalistas menos éticos de entrar no recinto da Pokeball Factory e danificar potenciais provas.
Apesar dos autores daquele atentado já estarem identificados ainda faltava o motivo. Porque é que a Team NeoGenesis decidiu explodir a Pokeball Factory e porque tinham-se aliado à Team Plasma? Ou seria tudo aquilo pura coincidência?
-- Alguma novidade de Ecruteak? - perguntava uma treinadora. De vestido branco, cabelos castanhos elegantemente arranjados e bem maquilhada, parecia um pequeno ponto luminoso naquela confusão de fardas e caos.
-- Encontra-se tudo na mesma Mademoiselle Diantha. A cidade continua sob refém juntamente com muitos dos moradores do local. Entramos em contacto com os representantes de Johto e muitos já se encontram perto de Ecruteak ou a caminho. Porém devido ao estado da situação não podem agir de cabeça quente sob o risco de causar mais perdas humanas... - Aquele policia não parecia nada contente com o que informava, principalmente sabendo Diantha que ele tinha família na região de Johto.
A campeã de Kalos sabia que Johto estava bem protegida e ate já tinha a confirmação que Lance estava a caminho mas algo continuava a preocupa-la. As ultimas semanas tinham sido tão caóticas, principalmente a ultima. Tudo parecia estar a seguir uma linha caótica de pensamento. As alterações climáticas estranhas apontavam para comportamentos irregulares, possivelmente com origem Pokemon. Os ataques Unowns que se multiplicavam por todo o globo e as suas mortes que pareciam destabilizar o equilíbrio do mundo e agora isto: ataques criminosos pelo mundo. Tudo parecia uma enorme coincidência mas Diantha continuava a ter um mau pressentimento de tudo.
Os seus pensamentos eram interrompidos quando uma mão pousou no seu ombro. Virava-se rapidamente apenas para ver uma pessoa que não via à anos.
-- Cynthia! Chegaste! - Dizia Diantha esboçando um sorriso que iluminava o seu rosto. À sua frente encontrava-se Cynthia a Campēa de Sinnoh e amiga sua.
-- Não podia perder algo como isto. Também ajuda estar a passar ferias em Coumarine. - respondia Cynthia. Ao contrario de Diantha a sua beleza era mais austera. De fato negro mas estilosamente arranjado que contrastava na perfeição com a sua pele branca e longos cabelos loiros, Cynthia mostrava se calma mas preocupada. Ao seu lado estava um Garchomp que prontamente encheu o peito de honra e algum receio ao deparar-se com a Gardevoir que acompanhava Diantha.
As duas partilhavam um rapido abraço e Diantha puxava-a um pouco para tras.
-- E Sinnoh? Não devias estar por lá? - perguntava Diantha preocupada. Cynthia soltava um rapido e ligeiro riso.
-- Esta tudo controlado. As ruínas de Solaceon estão interditas a todos menos os Oradores de Arceus e Pesquisdores, apertamos a segurança para prevenir ataques criminosos e eu pedi ao Flint e ao Volkner para fazerem uma surpresa especial a algumas bases criminosas conhecidas na região. Ainda devem estar a apanhar os cacos, coitados. - dizia Cynthia rindo-se sarcasticamente. Diantha ficava um pouco chocada com tudo aquilo mas sabia que com Cynthia ninguém se ficava a rir. Eram métodos diferentes dos seus, mas que resultavam em Sinnoh.
Diantha fazia sinal e ambas atravessavam as fitas amarelas em direção ao ponto zero da explosão.
-- Ao menos sabemos quem é o responsável pela Team NeoGenesis? Ha meses que ando a procurar e nada... - Perguntava Cynthia.
-- Infelizmente não conseguimos nada ainda. Nem líder da equipa, nem alguém em Kalos que coordene as coisas, nem mesmo a base deles. É uma equipa recém formada porém já antiga. - Repondia Diantha.
-- Pensas que o Cyrus ou o Lissandre estão por detrás da equipa?
Diantha fazia uma pequena pausa antes de responder.
-- Não me parece. Apesar de termos encontrados muitos ex-membros da Team Galactic e Flare nenhum deles até agora soube dizer ao certo quem mandava. Apenas seguiam ordens.
-- Cambada de Mareeps... Se eles soubessem pensar nada disto acontecia... - dizia Cynthia.
Chegavam ao local. O vestido branco de Diantha ja estava manchado de cinzas enquanto que Cynthia apenas sacudia o pouco que ficava no seu casaco.
-- Recebeste mais alguma informação da Aether Institute? - perguntava Chythia.
-- Apenas o que te disse via HoloCaster. Um dos cientistas deles em Kalos alertou-nos para um grande fluxo de energia vindo da Pokeball Factory. Mas que não era forte o suficiente para abrir um Wormhole. - pisava um grande amontoado de cinza que cobria por completo o lado esquerdo do seu vestido.
-- Ao menos isso. Depois do que vi em Alola lutar contar uma daquelas Ultra Beasts era a ultima coisa que eu queria fazer. - respondia Chythia. Notava-se pela sua voz que estava um pouco preocupada com tudo aquilo. - Mas... A destabilizacao foi feita pela NeoGen? Eles tem tecnologias para isso? - perguntava enquanto se desviava de uma parede queimada prestes a cair a qualquer momento.
Novamente uma pausa. Diantha tentava reunir naquele instante tudo o que sabia.
-- Presume-se que sim. Depois do que aconteceu com a Lusamine e os ataques em Alola, alguns membros da Team Aether saíram por vias "misteriosas". - respondia pausando no fim da frase. - Hoje sabemos que muitos foram ameaçados ou subornados por equipas criminosas para revelarem o que sabiam.
-- Tudo tem um preço... - concluía Cynthia.
-- Parece que si. - concordava Diantha. Esticava a sua mão para que Cynthia e o seu Garchomp não avançassem mais. - É aqui. - Informava Diantha.
Era fácil perceber que ali tinha explodido algo. As múltiplas crateras no chão, rodeadas por um círculo queimado mostravam a força das explosões, capazes ate de rendar as paredes mais grossas do edifício.
Tudo o que era maquinaria era agora apenas um amontoado disforme, queimado e irreconhecível de metal e plástico. Algumas das paredes fendadas chegavam ate a mostrar o exterior ou a imitir a luz pálida dos holofotes da policia ao longe.
Diantha baixava-se recolhendo um pequeno dispositivo metálico diferente dos outros.
-- Hum... Percebo agora o porque do aviso da Aether. Olha para isto. - dizia entregando a Chythia o estranho aparelho. - Reparas nalguma coisa de... Diferente?
Após inspeção cuidada, entre os pedaços metálicos havia algo a mais. Algo estranho. Um pedaço de cristal avermelhado que parecia quase esculpido.
-- Um... Z-Cristal? - perguntava incrédula Chythia.
-- E pelas gravações só neste local foram quatro explosões, fora as outras ao logo do edifício.
-- Se todas tiverem Z-cristals...
-- A energia das explosões juntamente com a energia dos Z-Cristals poderia ser o suficiente para de facto abrir uma fenda. Felizmente parece que só enfraqueceu o local... - Dizia Diantha tentando reconfortar-se com factos lógicos.
Porem o seu conforto depressa acabava. Um tremor rapido fazia com que ambas perdessem parte do equilíbrio e subitamente a visão de ambas ficava em negativo, vendo objetos irreais à sua frente como se fosse uma miragem. Tudo voltava ao normal tão subitamente como tinha surgido. Era quase como se tudo aquilo fosse um glitch num jogo.
-- Mas que...? - Questionava-se Cynthia que prontamente tentava agarrar-se a algo para voltar a colocar-se de pé. Mas algo assustou-as. Parecia o som de mil vidros a partirem-se! Uma das fendas que emitia uma luz peculiar começava a crescer alastrando a sua fenda para além da parede onde estava. A fenda literalmente saia da parede e começava a partir o ar em seu torno. Era uma fenda dimensional!
Como a explosão anterior mais uma se ouvia! Da fenda saía um pequeno pokémon que parecia uma figura em origami. Cortava a fenda em duas com as suas lâminas afiadas.
As duas Champions e os seus Pokémons colocavam-se em poses defensivas, prontas a combater aquele pokémon. Não era preciso um génio para perceber o que era. Era uma Ultra BEAST!
-- AHHHHHhhhhh!! Não ataquem!! - Gritava alguém vindo da fenda.
Como se atravessasse uma janela, uma treinadora saltava pela fenda, partindo-a mais um pouco. Rebolava no chão coberto de cinza mostrando a sua roupa cortada e até algumas feridas.
-- Eles estão a caminho! Não os consegui despistar! Preparem-se! - Dizia agarrando num cristal que tinha num colar justo ao pescoço. - Kartana! HALF BURST AGORA! - gritava antes de partilhar uma luz branca com a sua Pokémon...
Da fenda ouvia-se o som de pokémons a aproximar-se... e não eram pequenos...
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Re: [Historia #01] Grande Cataclisma - Publicado Qua Out 25, 2017 7:37 pm

Capítulo VII
Contra Ataque

Uma luz brilhante emanava daquele estranho pokemon e da sua treinadora. Chythia e Diantha tentava observar o que estava a acontecer mas não tinham tempo para tal. A fenda abria-se ainda mais é de lá surgia uma longo braço negro com estranhos apêndices de cobre que serviam de dedos. Apoiava-se na "parede" criada pela fenda e impulsionava-se lentamente para fora da fenda. Tinha mais de três metros de altura, sem expressão facial e estranhamente elegante.
-- Xurkitree! - Dizia a treinadora misteriosa. Apesar de não ter havido tempo para introduções, a jovem treinadora chamava-se Kamitsu. O seu cabelo azulado contrastava com as suas roupas brancas, manchadas de terra e até algum sangue. As suas roupas pareciam ter mudado desde que aquela luz brilhante surgia. As mangas longas da túnica pareciam agora vincadas e rijas, como se fossem laminas de papel, e elementos decorativos de cor laranja surgiam agora no seu peito. Estava agora mais parecida com Kartana e Kartana estava mais parecida com ela.
O pokémon UB olhava para ela. Conhecia-a, afinal, estava a persegui-la. Mas não vinha sozinho. Subitamente dois pequenos tentáculos brancos saiam da fenda e, elegantemente, puxavam um corpo gelatinoso que flutuava no ar.
-- Uma Nihilego... - Dizia incrédula Chythia. Tinha ouvido os relatórios da Aether Institute e sabia que aquele pokémon era perigoso para pokémons e humanos. Kamitsu não hesitava. De uma das suas mangas surgia um pequeno tanto, uma lâmina pequena e num salto tanto Kamitsu como Kartana atacavam os dois pokémons em simultâneo. Os seus movimentos estavam em sincronia perfeita, obrigando a ambas as UB Beasts a defenderem-se. Kamitsu partilhava alguns poderes de Kartana, incluindo o de levitar a poucos centímetros do chão, algo verdadeiramente útil ao enfrentrar Nihilego. Kartana ocupava-se com Xurkitree mas não durante muito tempo. A eletricidade estática do local aumentava drasticamente e um raio fulminante acertava em Kartana. A dor do pokémon passava para Kamitsu e aquele pequeno momento quebrou a pode de ataque da treinadora. Nihilego contra-atacava com os seus tentáculos, projetando-a para longe. Treinadora e Pokémon com um elo de ligação tão forte, que mesmo a dor era repartida. Ambas acabavam por cair no chão, sendo protegidas por Garchomp e Gardevoir. Uma luz invadia os dois pokémons, a luz da Mega Evolução.
Ambos os Pokémons instintivamente combatiam com os seus oponentes: Garchomp com Xurkitree e Gardevoir contra Nihilego. Alguns ataques eram trocados, enquanto Diantha e Chythia se aproximavam de Kamitsu e a sua pokémon. Diantha baixava-se, agarrando em Kamitsu colocando-a numa posição mais cómoda, enquanto Chythia mantinha-se um pouco mais à frente dando as ordens aos seus pokémons.
O chão tremia com a força dos ataques de Garchomp, fazendo estremecer as débeis infraestruturas queimadas.  Um forte Dragon Claw cortava Xurkitree ao meio, porem o UB reagia usando o seu Ingrain, imobilizando-se, mas recuperando o golpe.  Do outro lado Gardevoir parecia ter tudo sobre controlo, imobilizando Nihilego no seu Psychic.
-- Estas bem? O que esta a acontecer? - Questionava Diantha.
Kamitsu apenas ria de forma irónica.
-- Eu senti as explosões onde estava, e tentei a minha sorte. Mas eles acabaram por me seguir também... ou eles já estavam à minha frente. Não sei, foi tudo tão rápido. - Dizia Kamitsu. Ohava para a fenda vendo que, do outro lado, estava um espaço completamente diferente do esperado. Era pouco iluminado, com silhuetas distantes irreconhecíveis.
-- E como os paramos? Como fechamos a fenda?! - Exclamava Chythia. A Champion de Sinnoh estava mais alarmada que Diantha pois, não só conhecia o poder das UB Beasts como observava gradualmente a fenda a abrir-se. A fenda partia-se, como se fosse vidro a cair de uma janela.
-- Só os derrotando. Mas temos de ser rápidos. - Dizia Kamitsu tentando erguer-se.
Porem uma onda de choque atirava Chythia, Diantha e Kamitsu a voar, embatendo numa parede, fazendo parte dela cair. Nihilego libertava todo o seu poder libertando-se do Psychic de Gardevoir e Xurkitree brilhava também, criando uma segunda onda de choque que acertava em Garchomp. Os dois Pokémons apostavam em ataques rápidos e de area, apanhando os dois Megas.
Mesmo imóvel Xurkitree era uma grande ameaça. Esticava os seus braços ao ar fazendo cair trovões que trespassavam o que restava do teto, com alvo Gardevoir. A pokémon de Diantha envolvia-se num escudo protector, mas raio após raio a sua barreira enfraquecia, até que finalmente quebrava. Gardevoir preparava-se para o impacto do ultimo raio quando sentiu algo a empurra-la. Garchomp levava com o raio elétrico, apenas sorrindo como se não fosse nada. Porem o seu momento de glória era rapidamente terminado quando Nihilego atravessava o seu corpo, ferindo-o com o seu veneno e acabando por apanhar também Gardevoir. O veneno invadia os corpos de ambos. Gardevoir agarrava em Garchomp e teleportava-se para longe de um ataque de Xurkitree. O pokemon tinha aprendido rapidamente a não usar eletricidade e decidia atacar com um Brutal Swing, deixando cair um dos seus braços pesados em cima de ambos.
Diantha era a primeira a recuperar parte dos sentidos, agarrando em Chythia pela manga e puxando-a, despertando-a no processo.  Confusa com o que tinha acontecido as Campeãs apenas tiveram instantes para analisar todo o campo de batalha e verem os seus Pokémons a defenderem-se de mais ataques combinados das UB's.
-- Gardevoir usa Hyper Voice!
-- Garchomp usa Dragon Rush!
As duas Campeãs davam as suas ordens. Porem sem efeito. Xurkitree e Nihilego criavam uma estranha bolha de luz em frente às suas mãos e tentáculos e os pokémons Mega ficavam presos lá dentro. Era semelhante ao Protect, porem inverso.
Kamitsu levantava-se com alguma dificuldade. Conhecia aquele truque... Não era um truque natural dos UB's. Era um truque ensinado por alguém que ela conhecia bem. Não podia perder tempo.
-- Kartana! Full BURST! - Gritava ela. Uma luz branca surgia a envolver o corpo de ambas e fundia-se num simples momento. Subitamente, Pokémon e treinadora era um só e com um poder avassalador. Num instante cortavam o corpo de Nihilego e Xurkitree, obrigando-os a quebrar aquela barreira e a recuar. Tentavam contra atacar mas como uma samurai treinada conseguia ripostar qualquer ataque, criando laminas de vento com cada movimento seu.
Os dois Pokemons recuavam, visivelmente feridos. Os pokemons de Chythia e Diantha saiam daquelas bolhas, caindo no chão. Estavam num estado lastimoso e o vestido branco de Diantha era agora um trapo comparado com momentos atrás. A única que ainda parecia estar bem era Kamitsu que fundida com a sua Kartana flutuava a centímetros do chão. Aquela fusão não era única, Chythia já tinha lido sobre aquilo mas nunca antes visto. Era de facto intimidante mesmo para si.
Xurkitree e Nihilego recuavam em direção à fenda mas parecia mais uma retirada estratégica que uma fuga. Nihilego usava a sua agilidade e flexibilidade e entrava na fenda como se fosse um pedaço de tecido a ser sugado. Já Xurkitree mantinha-se defensivo como sempre o fizera recuando lentamente. Colocava um dos seus pés dentro da fenda, baixando-se enquanto entrava na fenda espacial.
-- C-conseguimos? - Perguntava Diantha, apoiando-se nos braços da sua Gardevoir. A Pokemon Fada aproveitava o momento para tentar curar-se e à sua treinadora mas a influência tóxica de Nihiligo mantinha-se, embora mais fraca.
-- Ainda não. - Dizia Chythia apontando para dentro da fenda. Segurava Garchomp, deixando o seu braço apoiar-se no seu pescoço e costas. O pokemon dragão tinha sido o que mais tinha sofrido naquele combate mas tinha lutado bravamente. Da fenda surgiam duas garras negras. Pareciam duas pequenas bocas, porem com metros de tamanho. Ao longe uma figura titanica surgia, pronta a quebrar aquela fenda e a aumenta-la com os seus braços metálicos.
-- Não... Hoje não! - Dizia Kamistu voando na direcção da fenda, parando as garras com as suas lâminas. As garras recuavam um com o impacto mas um feixe de luz acertava na Burster, a fazendo cair no chão. A fenda começava a aumentar drasticamente quando tubos metálicos trespassavam a realidade. - Desculpem. - Dizia Kamitsu. Deixava ser-se apanhada pelas garras negras do pokémon que estava para lá da fenda, mas isso fazia parte do seu plano. Ao ser puxada entrava na fenda e subitamente uma explosão de luz branca invadia tudo e todos. A fenda abria-se completamente apenas para criar um vácuo que sugava tudo para o seu interior. A implosão apanhava os destroços da Pokeball Factory, Garchomp e Gardevoir e até Diantha e Chythia que procuravam junto dos seus pokémons protegerem-se daquilo.
A implosão de luz criava um flash intenso que desapareceu tão depressa como tinha surgido. Porem, no seu lugar deixava o vazio.
A Pokeball Factory e tudo em torno tinha desaparecido. Não tinha sido destruído, tinha desaparecido. No seu local apenas estava uma grande cratera redonda, como se um pedaço do planeta tivesse sido arrancado.
Não havia destroços. Não havia caos. Não havia nada...


Última edição por L Mars em Qua Out 25, 2017 8:05 pm, editado 1 vez(es)
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Re: [Historia #01] Grande Cataclisma - Publicado Qua Out 25, 2017 7:38 pm

Capítulo VIII
Reunião de Emergência

A sala escura era apenas iluminada pelo brilho baço emanado por um monitor.  Os olhos castanhos de Locker observavam frame a frame aquelas gravações.  Já tinha perdido a conta a quantas vezes ja tinha visto aquilo e toda a sequência do combate ja estava memorizada na sua mente.  
As gravações, aéreas e distantes, mostravam o combate contra as UB Beasts de Chythia, Diantha e a misteriosa treinadora. Estavam no que parecia ser a fase final do combate, quando a misteriosa treinadora era forçada a entrar naquela fenda espacial e tudo era invadido por uma luz branca.  Locker recuava alguns segundos a gravação e passava-a em câmara lenta.  Apesar do brilho e da baixa qualidade via-se tudo a ser sugado para dentro da fenda enquanto que em simultâneo ela ficava maior, estalando o fabrico da realidade antes da gravação acabar.
-- Esta gravação tem dois dias e nestes dois dias não foi possível encontrar-mos qualquer vestígio de Diantha, Chythia ou até mesmo da Pokeball Factory. - dizia Locker virando as suas costas ao monitor.
À sua frente encontravam-se monitores enormes e algumas projeções holográficas de figuras políticas conhecidas.  Muitos dos monitores não tinham ninguém, em vez disso tinham logótipos ou apenas alguns nomes. Os que chamavam mais a atenção eram os monitores que tinham o símbolo da Team Rocket e da Team Delta. Entre os monitores encontravam-se algumas pessoas escondidas nas sombras devido ha fraco luminosidade do local.  Locker encontrava-se no centro da sala, bem iluminado e certamente a ser projetado em diversas salas holograficamente.
O inspetor internacional deixava passar alguns instantes para as pessoas digerirem as informações que ele dera com aquele novo vídeo. Com um premir de um botão mais monitores se ligavam ao lado do anterior.
-- Aqui vemos Ecruteak City. Estas são gravações em direto e o mais perto que conseguimos gravar. Toda a Cidade encontra-se bem protegida por estes pokemons Shadows e algo parece interferir com os sinais elétricos.  Segundo as informações que recolhi de Orre a falhar eletrónica deve-se as auras dos Pokemons Shadows.
-- Conseguimos entrar em contacto com a Team Plasma? Conseguimos colocar lá alguém? - perguntava uma das vozes na plateia.  As imagens de Ecruteak não eram bonitas. Os pokemons guardavam-na violentamente chegando a atacar-se entre si.  Ao longe viam-se pequenos pilares de fumo negro e o mais dramático, um enorme estandarte com o símbolo da Team Plasma na Bell Tower.
-- Conseguimos colocar em Ecruteak uma pequena equipa de três pessoas mas as nossas comunicações foram canceladas assim que eles entraram na cidade. - Dizia Locker fazendo aparecer num dos ecrãs tres caras - uma delas sendo Grimsley - das três pessoas que entraram na cidade. - A Team Plasma não respondeu a nenhuma das nossas provocações ou inquéritos, nem sequer se Colress pertence ou não à organização criminosa.
-- Segundo o nosso intel a Plasma encontra-se num estado caótico depois deste ataque. Penso que nem eles próprios tinham este ataque planeado.  Muito menos depois do que aconteceu na Pokeball Factory em Kalos. - dizia uma voz vinda do monitor da Team Rocket.  A voz surgia distorcida e oscilava entre um tom masculino e um tom feminino, impossibilitando de se perceber quem estava do outro lado.  
Algumas das pessoas presentes tinham sido informadas de quem estaria na reunião. Muitas não se mostraram satisfeitas quando souberam que a Policia Internacional tinha feito um pacto com a Team Rocket e a Team Delta, mas em tempos de crise tudo era válido.
-- E os ataques Unown? O que sabemos dele? - pergutava uma voz de um dos monitores.  Era um homem velho de bigode branco e voz rouca.
-- O caso dos Unowns esta controlado.  A essência deles parece ter sido deturpada pelas oscilações das dimensões mas parece que esta tudo mais estável agora. - Quem falava era Malchior, um dos Conselheiros mais antigos e importantes dos Oradores de Arceus.
-- Não foi isso que eu vi em Violet City, muito menos o que me disseram de Solaceon.
Malchior conhecia aquela voz e esperou que Falkner surgisse de entre a multidão.  Estava presente e ao falar uma luz de holofote iluminava-o para que todos, presentes ou não, o pudessem ver.  O conselheiro dos Oradores de Arceus preparava-se para falar mas Falkner continuava, impedindo-o de responder.
-- O que eu vi em Violet foi a quase morte de uma pesquisadora por causa dos Unowns. Pior que isso foi a criação de um aparente portal para o Distortion World. Mas o que mais me impressiona é ninguém se perguntar como esta Solaceon.  Mas eu respondo porque.  Após o que aconteceu na minha cidade fecharam de tal forma Solaceon Ruins que ninguém - a não ser um Orador - consegue la entrar.  
Falkner fazia uma pausa entre-olhando-e com Locker que sabia exatamente o que estava a acontecer.  Premia um botão e mais um monitor se ligava.  Mostrava uma gravação aérea das Solaceon Ruins, ou, o que deveria la estar.  O que se podia ver era um rasgo enorme sobre Solaceon Ruins, com uma barreira elétrica de Magnemites e Klinks a impedir que algo saísse da fenda.  A fenda era para o Distortion Wolrd mas não só. Como se de pequenos rasgões em papel se tratasse, mais fendas estavam ha volta. Uma era semelhante ha que foi vista na Pokeball Factory antes de desaparecer. Outra levava para um local todo branco com formas bidimensionais e até uma terceira fenda que mostrava a Prism Tower de Lumiose ha distancia.  
Todos observavam Malchior para perceber a sua reação. O conselheiro mantinha a sua calma.
-- Estas fendas nas dimensões deve-se à instabilidade da dimensão das Ultra Beasts.  Quando Lusanime quebrou as barreiras isso criou uma onda de choque que começou a afetar tudo. Os Unowns, como blocos da criação de Arceus, foram os mais afetados enfraquecendo assim o fabrico que delimita as dimensões. Mas como podem ver esta tudo a ser controlado e mantido em segurança para que os treinadores não se aventurem. - as palavras de Malchior era rápidas, confiantes e certeiras. Porém alguém discordava, rindo-se um pouco.
O foco de luz mudava de Falkner para uma mulher de longos cabelos loiros que se encontrava numa cadeira de todas.
-- É sempre interessante quando vocês não só mentem como rapidamente passam as culpas para outras pessoas.  Muito vocês gostam de me tornar o bicho mau.
Quem falava era Lusanime, mas era natural que ninguém a reconhecesse à primeira.  Estava uma carapaça do seu antigo e belo ser.  O seu cabelo loiro mas sem brilho, sem volume e quebradiço escondia parte do seu rosto. A sua pele, branca como a neve, mostrava um aspeto doente e cansado e mesmo a sua postura - dobrada sobre si mesmo - mostrava as consequências dos seus atos. Atras de si, fora da luz, encontrava-se certamente a sua filha a segurar a sua cadeira de rodas.
-- O Ultra Space não é o responsável por o que esta a acontecer.  Muito antes do que aconteceu em Alola eu já tinha percebido que algo de errado se passava por lá, mas com tudo isto que tem acontecido rapidamente percebemos o que realmente se passa.  O que vocês realmente estão a esconder. - Lusanime fazia uma pausa. Nao para efeito dramático mas sim para recuperar o folgo.  - Arceus esta fraco por algum motivo e vocês escondem isso. Os Unowns são os blocos da criação, como vocês os apelidaram, porque em grupo possuem força suficiente para manter e alterar a realidade.   Mas, com Arceus ferido e os Unowns doentes, não ha nada a segurar a nossa realidade.  
Todos os que ouviam abriam a boca em choque, alguns ate deixando escapar um som de espanto.
Malchior sorria, tentando ignorar as acusações.
-- Mesmo que isso fosse verdade minha cara Lusanime, não ha provas concretas disso ter acontecido.  Ninguém alertou para nenhum combate com Arceus.  Alias, a ultima vez que houve relatos de Arceus foi há anos atrás em Sinnoh.  E a situação estava controlada. A Team Galactic foi parada e os danos reparados.
Ouviam-se muitos "sim sim faz sentido" por parte do público mais velho mas também alguns "hum" por parte de outros.
Lusanime porém tinha tudo pensado e planeado.  Apesar do seu aspeto físico o seu psicológico continuava em estado pleno.
-- Certo, não houve ataques aparentes com Arceus... Na nossa dimensão.  E mesmo que não tenha havido um combate realmente dito, os últimos anos não tem sido os melhores. O disparo da Ultimate Weapon em Kalos, o acordar de Kyurem em Unova e até mesmo o que aconteceu em Alola pode ter enfraquecido Arceus, os Unowns ou a dimensão.  Um deles basta para ficar tudo caótico.  E mais. Se isso não é motivo suficiente para nos preocupar-mos, como explica os estranhos acontecimentos climáticos? Nevar em desertos? Calor em zonas de altitude?
-- Isso pode ser uma consequência do que esta a acontecer com os Unowns sim, mas pode ser também de origem pokémon. A Team Delta esta aqui. Perguntem a esses criminosos o que eles estão a fazer! - Melchior pela primeira vez mostrava alguma inquietação, sentido-se pressionado.  
As pessoas olhavam para o Monitor da Team Delta, mas foi uma voz da multidão que falava.
-- Peço desculpa por interromper mas não espero que uma Organização como a Team Delta responda com honestidade. Porém eu confio nas minhas pesquisas. - Quem falava era Dracma, um poderosa empresária de Hoenn. - Antes de ser raptada pela Team NeoGenesis Mary Weathers estava a estudar sobre isto mesmo. Na sua pesquisa tudo apontava para uma não influência direta de pokemons. Ou seja, estas alterações não se devem às influências de Kyogre ou Groundon, ou outros pokemons.  Alias, segundo a pesquisa tudo aponta para que os próprios pokemons estão a tentar equilibrar as coisas. Porém a pesquisa deixa espaço sim para uma influência externa. E essa influência pode muito bem ser o que Lusanime esta a falar. - Dracma voltava a sentar-se, tendo dito tudo o que sabia.
A presidente da Aether Institute sorria com gosto ao ver Melchior sem saber como reagir.  Um burburinho começava a crescer na sala e através dos monitores, escalando rapidamente em volume.  Alguns acabavam ate por desligar monitores por não estarem dispostos a ouvir mais mentiras da boca de Lusanamie.
Locker mandava todos acalmarem-se, num tom baixo que rapidamente crescia ate soltar um forte:
-- TODOS CALADOS! - Gritava Locker deixando entrar um policia que lhe sussurrava ao ouvido algo.  Os seus olhos abriam-se e rapidamente mexia no seu computador ligando tres monitores.  Cada um mostrava uma cidade diferente. Os mais atentos percebiam logo quais eram e o que estava a acontecer.
Uma fenda começava a surgir nas imagens, fendando o ar abrindo-se rapidamente.
-- Cerulean, Virbank e até mesmo Solaceon. Todas com uma fenda destas que surgiram. - o público estava em silencio fúnebre, até Melchior e Lusanime.  - Estas imagem são em direto e é um dos motivos pelo qual esta reunião foi convocada. Para minimizar-mos em coletivo estes estragos que tem ocorrido. Estas cidades estão a ser já evacuados mas precisamos de todos para conseguirmos parar o que esta a acontecer antes que aconteça o mesmo que em Kalos. - Locker mostrava alguma preocupaçao.  Ver o que estava a acontecer nao estava nos seus planos e mesmo o Detetive Internacional começava a duvidar se havia algo que podesse ser feito. Mas foi ai que o pior aconteceu.  As imagens de Soloceon ficavam negras. Nao porque as imagens tinham-se perdido mas porque algo em alto movimento bloqueava a câmara.  Lentamente começavam a se ouvir gritos e detalhes de cor.  Os olhos de todos se abriam.  Milhares de milhares de Unowns saiam da fenda, como se de uma ferida se tratasse e eles fossem sangue.  Nao demorou muito ate o mesmo acontecer nas imagens de Cerulean e Virbank City.  Locker estava mortizado com as imagens, tapando a sua boca com a sua mão.  
Os Unowns invadiam tudo quanto as câmaras conseguiam captar e subitamente... Branco.
Tudo brilhou de branco com uma intensidade tao absurda que todos os monitores se desligavam, deixando os que estavam presentes fisicamente na reunião apenas iluminados pelas luzes de emergência.  Todos permaneciam em silencio. Solaceon, Virbank e Cerulean tinham desaparecido.  A mesma luz que levara Diantha e Chythia na Pokeball Factory tinha levado agora tres cidades completas e routes em redor...
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Re: [Historia #01] Grande Cataclisma - Publicado Qua Out 25, 2017 7:41 pm

Capítulo IX
A Queda

A destruição daquelas três cidades lançava o caos em todo o mundo. Apesar de todos os esforços para manter a calma e minimizar a informação pública, tudo o que era canal de informação relatava minuciosamente tudo o que era informação, não saltando nenhum detalhe mais violento ou mais impressionável. Inclusive um dos canais mais sensacionalistas emitia as imagens finais antes da explosão em Cerulean onde era visível uma pessoa a ser obliterada pela explosão.  De facto as imagem transmitidas não eram as melhores, nem as mais agradáveis e muitas das pessoas - menos afetadas pelo o que estava a acontecer - decidiam nem sequer as ver.
Porem, o medo instalava-se no coração de todos. Com a conquista de Ecruteak e os violentos sismos a população mundial já se sentia com o coração nas mãos. Quando foi noticia o desaparecimento da Pokeball Factory juntamente com duas Champions o aperto ainda foi maior. Agora, vendo três cidades a desaparecer sem explicação ou aviso, deixava todos em estado de alerta.
Em menos de vinte e quatro horas desde o desaparecimento das cidades tudo tinha mudado. Um giro de cento e oitenta graus, para o caos e anarquia. Os assaltos nas grandes cidades, a onda de crimes que assolava as regiões, o pânico geral. As multidões reuniam-se nas grandes cidades, em frente aos edifícios dos homens de ciência e homens de fé, à espera de alguma resposta para tudo o que estava a acontecer. Mas muitos não sabiam o que realmente estava a acontecer e os poucos que sabiam mantinham-se ausentes da confusão. Porque afinal... qual a melhor maneira de contar a verdade à população?


*********

-- Temos de fazer uma emissão global e explicar o que realmente esta a acontecer! - Dizia Locker num tom exaltado. Caminhava num passo acelerado, fazendo o seu casaco esvoaçar naquele pequeno corredor.
-- E dizemos o que? - Questionava Malchior à frente do Inspector. - Contamos a verdade? Ou o que nós achamos que é verdade? Que Arceus de alguma forma esta doente ou corrompido?
O som dos passos de ambos ecoava pelo corredor de marmore branco, finamente trabalhado. Aquele local, branco e imaculado, limpo e luminoso entrava em contraste com a situação atual.
-- Não precisamos de despejar tudo, mas tentar abrandar a situação. Alguma coisa para minimizar. A Devon Corp, a Silph Co e até a Aether Fundation estão a trabalhar afincadamente para entrar entre as dimensões mas está dificil. É como se as dimensões estivessem sempre a mudar de local, estando mais fluidas que nunca. E onde esta o teu Pastor? Onde esta Artorius nesta confusão toda?
-- Ele esta no templo, em ligação com Ele. - Respondia Malchior.
Subitamente uma onda de luz branca percorria todo o corredor, inundando-os numa fria sensação.
-- Temos de fazer uma emissão global e explicar o que realmente esta a acontecer! - Dizia Locker num tom exaltado. Caminhava num passo acelerado, fazendo o seu casaco esvoaçar naquele pequeno corredor.
-- E dizemos o que? - Questionava Malchior à frente do Inspector. - Contamos a verdade? Ou o que nós achamos que é verdade? Que Arceus de alguma forma esta doente ou corrompido?
Ambos paravam. Entre olhavam-se e os seus olhos abriam-se. Olhavam para trás e percebiam. Tinham recuado alguns metros para trás.
-- Nós...
-- Acabamos de recuar no tempo? - Questionava-se Locker também ele confuso com o que tinha acabado de acontecer. Subitamente outra onda de luz, desta vez contraria à anterior banhava-os novamente. Os dois já se encontravam numa enorme sala, a mesma que estavam a caminhar.
-- Digam-me que sentiram o que acabou de acontecer! - Questionava em alto e bom som Locker, de forma a todos aqueles cientistas ouvirem e responderem. Porem todos olhavam para o homem como se ele fosse um Dodrio de sete cabeças.
A sala estava fortemente equipada com monitores vários que mostravam diversos locais e graficos e leituras. Parecia haver pelo menos um monitor para cada cidade, ou pelo menos para a grande maioria.
No centro um grande monitor mostrava uma mulher de tez bronzeada que parecia estar à espera deles.
-- Olivia. O que nos trazes de noticias. Como estão os Wormholes em Alola? - Questionava Locker com preocupação.
A Kahuna de Akala Island parecia cansada, um pouco suja, mas mesmo assim conseguia manter a sua postura e charme caracteristico.
-- Os Wormholes? Eles estão selados em Alola. Nas quatro ilhas principais todos os vestígios das fendas dos UB's que tinham sido detetados anteriormente foram selados. - Dizia ela num tom feliz porem não tranquilizador.
-- Mas? - Perguntava Malchior, percebendo que havia algo de mau naquela situação.
-- Vejam por voces mesmo... - Dizia Olivia mudando a câmara que a filmava apontando-a para um pokémon que parecia estar num pequeno pote cor-de-rosa. Era Tapu Lele! - Ela esta a dar tudo o que tem para proteger esta ilha. Temos estado a ajudar, com uma equipa de cura só para ela, mas mesmo assim é complicado. - Dizia Olivia. Tapu Lele encontrava-se nas Ruins of Life a levitar à frente do que parecia ser uma fenda, semelhante às fendas de Cerulean e Solaceon. - E ela não esta a segurar as fendas em Alola. Cada Tapu esta a dar o seu máximo para manter as fendas fechadas em cada ilha. - Continuava Olivia.  Locker olhava rapidamente para os monitores que apontavam para as cidades calmas de Alola, porem, a Aether Fundation parecia estar deserta.
-- A Aether Fundation? Esta - Perguntava o Inspector antes de ser interrompido.
-- Em perigo? Sim. Já todos foram isolados, mas havendo falhas ativas lá, não sei até quando é que o pior não acontece. - Concluia a Kahuna.
Subitamente tudo tremia, não só onde Locker e Malchior estavam mas também em Alola e no restante mundo. Uma explosão parecia sair das fendas que Tapu Lele guardava, mas a Pokemon Lendaria conseguia impedir a onda de choque.
-- Mas que? - Questionava-se Locker.

*********

Goldenrod City encontrava-se num estado lastimoso. Colunas de fumo erguiam-se tao altas que criavam correntes negras entre o céu e a terra. O caos parecia contido pela Policia, apertando o cerco policial em torno dos edificios mais importantes. Muitos já tinham evacuado a cidade, mas outros - ovelhas perdidas e corruptas que viam naquela confusão a melhor altura para atuar - mantiveram-se na cidade.
A Magnet Train Station estava agora com uma pequena multidão que empurrava e puxava, na esperança vã de conseguirem entrar no próximo comboio. Muitos sabiam que aquela era a sua única chance de conseguirem escapar; porem ninguém sabia ao certo o que ou para onde estavam a escapar. Muitos já se tinham refugiado em povoações mais pequenas na esperança de fugirem à "justiça de deus" nas grandes cidades. Os mais ricos já tinham ido para outras regiões mais distantes. Orre, Almia e até Alola pareciam ser as mais procuradas. As duas primeiras por serem tão distantes; a ultima porque parecia ser a menos afetada por tudo o que estava a acontecer.
-- Mãe, mãe, deixei cair o meu Pikachu de pelucia! - Dizia uma pequena menina, sendo puxada pela mão da sua mãe. A sua progenitora olhava para trás, vendo o Pikachu caido no chão, na entrada da Magnet Train Station. Continuava a andar mas parava, num momento de pura preocupação maternal. Largava num instante a mão da sua filha para agarrar no Pikachu de pelucia que estava a menos de três metros de distancia. Agarrava nele velozmente dizendo "Esta tudo certo. Já o tenho", esticando a mão à sua filha. Porem, antes de conseguir agarrar na mão da sua filha tudo tremia.
Olhava para o céu, de onde emanava uma estranha e eterica luz branca. Era como se o céu fendasse. Uma longa e brilhante fenda surgia no ar apanhando o que parecia ser toda a Johto.
Preocupada puxava a sua filha para perto de si, quando sentiu todo o seu corpo pesado e imovel. Sentia uma luz calmante e verde à sua frente e via um pequeno pokémon que olhava para ela. Era verde e voava com as suas pequenas asinhas.
-- Cel?  Bi... - Dizia ele tentando tranquiliza-la. Um anel dourado surgia em seguida por cima da multidão, com o seu centro negro como carvão. Caía em cima deles, desaparecendo em seguida.

A fenda iluminava-se ainda mais e subitamente estalava. Uma onda negra de Unowns saia das fendas porem, diferente de Solaceon. Desta vez estavam a perseguir algo. Aquele "mar" de Unown perseguia um pokémon de aspeto metalico. Era enorme e intimidante na sua forma natural, mas ali, estava ferido e visivelmente cansado. Era Palkia, o pokémon lendário, expulso da sua própria dimensão. Os Unowns envolviam-no e atacavam-no com raios psíquicos e o pokémon rugia de dores. Porem, os Unowns não estavam ali sozinhos. Uma garra enorme cravava-se no corpo de Palkia, fazendo-o sangrar. O pokémon caia por cima de diversos edifícios, destruindo-os à sua passagem, acabando por destroçar por completo a Magnet Train Station.
Os Unowns girava em torno daquele ser que parecia controla-los, rodeando-o. Era Giratina, de aspeto cansado e ferido, de olhos avermelhados. As suas asas, partidas, eram seguras pelos Unowns e os seus poderes. O pokémon lendário mecanizava cada movimento seu, lançando mais um ataque sobre Palkia, o ferindo e projetando-o contra mais uns prédios.  Giratina expelia um raio negro que apanhava tudo e todos: Unowns, Goldenrod City e até a própria fenda. Giratina parecia tentar resistir a algo mas subitamente ataques multiplos acertavam-no.
Goldenrod City retaliava! Os Pokémons, treinadores e policia usavam tudo o que tinham contra Giratina e os Unowns. Os pokémons mais poderosos da cidade lançavam Hyper Beams, Solar Beams, Fire Blast e tudo o que tinham no seu arsenal e mesmo os pokémons mais fracos faziam o que podiam, nem que fosse aumentar o ataque dos seus novos aliados ou curar pequenas feridas. Giratina criava um escudo negro à sua frente e num rugido sonoro criava uma onda de choque que afastava os Unowns perto de si e acertava nas pessoas que estavam ainda em Goldenrod.
Aquele instante libertava Giratina dos Unowns que seguravam as suas asas, e o Pokémon começava a cair a pique em direcção ao solo. Subitamente mais uma explosão vinda da fenda, bem maior que a anterior. Dialga era arremessado para fora da sua dimensão por um mar de Unowns que se prendiam a ele como pequenos parasitas. Juntamente com os Unowns surgiam até pequenos Celebis que - envolvidos em pura malicia - atacavam o Pokémon Lendário. Palkia gritava de dor. Usava o seu Roar of Time expelindo todos os Unowns do seu corpo e em simultaneo criando uma paragem de tempo. Giratina estava pretes a cair no solo de Goldenrod, Palkia estava a sangrar com Unowns a centimetros de si e a fenda parecia continuar a emanar luz.
Continuava a estalar, agora bem mais rapidamente que antes, espalhando-se como uma teia de aranha pela região de Johto, alastrando-se a um ritmo impressionante.
Porem, da fenda de onde Dialga e Palkia tinham caido a luz tornava-se branca e limpa...
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Re: [Historia #01] Grande Cataclisma - Publicado Qua Out 25, 2017 7:42 pm

Capítulo X
O Prelúdio

Os passos ecoavam pelas paredes escuras de um apertado corredor. Cada passo, vagaroso e dorido, era um arrasto para aquele homem. Apoiava todo o seu corpo nas paredes do corredor, agarrando com a sua mão direita o seu ombro esquerdo. Não havia muito por onde agarrar no seu lado esquerdo. O seu braço, desfeito, era agora apenas um pedaço cortado e queimado de carne. Analisando de mais perto era possível ver, não só as queimaduras graves mas, também pedaços de vidros cravados na sua pele. Aquele homem estava ferido e ensaguentado. No seu peito o simbolo de um Eclipse Negro ficava escondido por baixo do sangue do seu corpo. Porem, ele não estava sozinho.
No fim do corredor mal iluminado estava um homem. A luz forte atrás dele criava uma silhueta negra da pessoa, porem era possivel perceber que era um homem alto de postura intimidante. O seu longo casaco negro escondia mais promenores do seu corpo, mas criavam uma sensação de intimidação perfeita.
-- Calculei que tivesses sido tu... - Dizia o misterioso homem. As mãos atrás das costas mantinham-no perfeitamente direito. Dava um pequeno passo em frente, com as suas botas negras de exército.
-- Ainda bem. Não queria ser subtil. - Dizia o estranho homem que se arrastava pela parede, manchando-a de fuligem e algum sangue.
-- Anos de planeamento, meses de contactos, destruídos em segundos. E para que?
-- O teu mundo perfeito não existe, tu sabes bem disso. E para além do mais, precisávamos de testar se funcionava ou não. - Dizia o homem, cuspindo um pouco de sangue, limpando a boca com a sua única mão. - E advinha? Fui bem sucedido! Viste as imagens certo? - Dizia ele rindo-se.
O outro homem apenas lhe dava silêncio. A sua respiração era calma embora profunda, e dava mais uns quantos passos em frente, fazendo o chão estremecer com o peso das suas duras botas negras.
-- Deveria dar-te os parabéns? Explodiste com a Pokeball Factory e criaste um Wormhole... Não és um génio por ter feito isso...
O outro homem apenas ria-se, como se tivesse ouvido a a melhor piada dos ultimos dias.
-- Explodir com a Pokeball Factory? Pff... Por quem me tomas? Fiz algo bem mais grandioso que isso. - Dizia ele. - Lembras-te dos estudos sobre os Unowns que roubamos aos Oradores? Os "valiosos" cientistas da Aether que tu mataste depois de nos contarem tudo o que sabiam? Ah! Lembras-te da nossa fase religiosa à uns anos atrás? Aqueles cultos fantasticos a Giratina e ao Distortion World que assistimos à tantos anos atrás? Lembraste? Eras tu ainda um jovem assistente na Galactic... um dos melhores que eu já tive. - Dizia o homem rindo-se ainda mais.
Os risos eram perturbadores, sem nexo ou sentido. O vulto semi-cerrava os seus punhos.
-- O que fizeste Charon? O que foste tu fazer?
-- Eu? Simples... Apenas ajudei o inevitável.
-- Explica-te... - A sua paciencia desaparecia a cada palavra do Cientista.
Charon sorria ao perceber que tinha alguma vantagem agora, algo raro nestes últimos anos.
-- Sabes porque é que usei a Pokeball Factory? Não foi só porque sim, porque me apteceu. Toda aquela tecnologia de armanezamento dimensional que eles colocam nas Pokeballs. Toda aquela informação de como colocar enormes pokémons em pequenos espaços. Imagina tudo isso... pelos ares. Sem estar contido. Adicionamos uma pitada de energia dos Z-Cristals, um punhado de contaminação do Ultra Space, a corrupção dos Unowns et voilá... Temos uma receita fantástica para o caos perfeito. - Charon começava a rir-se novamente, mais alto que antes. Porem uma bota na cara mandava-o contra o chão.
Era agora visível, sob a luz do fim do corredor, os estragos no seu corpo. Tinha sido ele a explodir com a Pokeball Factory e tinha pago caro pela sua desobediência. O seu braço esquerdo completamente destruído estava agora negro e coberto de sangue.
-- Foste um idiota em teres feito isso... E com que objetivo? Ir contra a Organização? Provares que tens razão? TOLO! Por causa de ti todos os nossos planos foram por água abaixo. É bom que conseguimos reparar tudo isto antes que seja tarde demais.
-- Mas não percebes que era isto que tu querias.  Uma maneira de criar um novo mundo.  Que melhor maneira que recriar do caos? - perguntava Charon.  
Mais um pontapé que arrastava o cientista e ex-líder da Team Galactic pelo chão. Charon continuava a rir, gorgolejando os seus risos com o sangue que começavam a invadir os seus pulmões e boca.
-- Imagina.  As barreiras das dimensões destruídas uma atras da outra.  Os pokemons a combaterem e a seguir o seu caminho natural e os humanos... Esses vis humanos a banharem-se no caos existente, roubando, matando e pilhando o que conseguirem. E eis que surges tu o grande Líder! Como um raio de luz no novo mundo que moldas a nova realidade.
-- E como pensas que eu vou fazer isso? Corrompeste tudo e todos! - a vontade de castigar Charon aumentava rapidamente. Era um fogo que queimava e devorava por dentro.
-- Simples! NÃO O FAZES! - Gritava Charon começando a rir maniacamente.  Tossia sangue enquanto se gargalhava audivelmente.  
O tubo metálico de uma arma reluzia encostado ao crânio de Charon. Um premir de um botão e o riso acabava...
-- Estamos fodidos... - Dizia o Líder limpando o tubo da sua arma no seu casaco negro.


Porem, da fenda de onde Dialga e Palkia tinham caído a luz tornava-se branca e limpa...


A luz iluminava tudo. Era diferente da luz que saia das diversas fendas.  Esta era mais eterica, quase como reconfortante.  Lentamente saia da fenda um pokemon branco com promenores de dourado. A sua imponência era facilmente conhecida e reconhecida pelo anel de ouro com espigões que tinha em torno do seu corpo. Era Arceus, o Pokemon Lendário.  Porém nao estava sozinho.  No seu dorso estava um pequeno humano.  Nao que ele fosse pequeno mas, ao lado de Lendário, ate o maior humano se sentiria pequeno.
Os sobreviventes em baixo paravam de atacar.  Viam - para alguns - o seu Deus a descer à terra. Mas a luz escondia a verdadeira verdade.  Arceus estava ferido, com sangue visível a escorrer pelo seu corpo.  E o humano nao estava repousado sobre o seu dorso. Estava inconsciente.
-- Pastor Artorios! - exclamava uma das jornalistas reconhecendo o humano através da sua câmara.
Não tinha sido apenas as pessoas a parar. Os Unowns e por sua vez Giratina paravam.  Não por medo.  Não.  Os Unowns riam-se do estado lastimoso de Arceus.  Giratina esvoaçava na direcção de Arceus que apenas o observava.  A luz de Arceus parecia servir de escudo. Os ataques psíquicos de Unown eram refletidos pelo divino mas isso nao os intimidava.  Era impossível de facto. Giratina parecia comandar um exército de marionetas e com um rugido todos os Unowns focavam a sua atenção em Arceus atirando-se fisicamente contra lendário. Arceus rugia parando os Unowns no sei lugar.  
-- Consegues proteger todos? - perguntava audivelmente Giratjna.  A sua voz parecia mecanizada. Arceus congelava ao ver o que aquela pequena distracção tinha permitido.  Giratina tinha as suas garras espetadas em Dialga, atravessando-o de um lado ao outro.  O Pokemon do Tempo jazia ali no chao, morto e imóvel.  
Os olhos de Arceus enchiam-se de dor e raiva e subia aos céus.  Uma esfera de pura energia começava a formar-se por cima de si.  Era o seu ataque Judgement!
Não havia como parar a fúria de Deus agora! So que na sua fúria e estado ferido, Arceus não tinha forças para tudo.  Os milhões de Unowns que fugiram da sua dimensão e que este tinha parado começavam-se a mover.  Sem a ajuda de Dialga a manipular o tempo Arceus tinha parte do seu poder roubado. Mas agora era tarde para parar. Raios começavam a sair da grande esfera de luz, começando a aniquilar Unowns atrás de Unowns, tendo como alvo principal Giratina. Mas os Unowns eram demasiados, usando os seus corpos como defesa para os ataques de Arceus. Magoava o Pokémon Lendário ter de matar tantos inocentes. Aquela corrupção era uma praga que tinha de ser iliminada antes que fosse tarde demais. Subitamente Arceus sentia as garras frias de Giratina a atravessar-lhe o corpo. O pokémon lendário tinha usado o seu Phantom Force, surgindo por detrás de Arceus.
-- Liberta-te da influência deles! - Exclamava Arceus para Giratina enquanto se afastava rapidamente. As suas feridas iam-se curando mas muito lentamente. Com um movimento rápido criava um corte na realidade, evaporando milhares de Unowns. Usava o Spacial Rend. O facto de conseguir usar o ataque era bom, significava que Palkia ainda estava vivo de alguma forma.
-- Nunca! - Dizia Giratina. Era óbvio para o pokémon lendário que a corrupção tinha sido bem mais forte no Distortion World, e agora era praticamente impossível de o parar. Ferido e exausto Arceus parecia começar a perder as suas defesas. Alguns Unowns começavam a ataca-lo fisicamente, começando a limitar os seus movimentos. Arceus combatia como conseguia, e muitos dos humanos e pokémons tentavam ao máximo continuar a ofensiva.
Mas os Unowns eram demasiados para ambos. Giratina movia-se rapidamente e enrolava-se em torno de Palkia. Usava o seu tamanho colossal para imobilizar o pokémon lendário e apertava-o com força. Com cada dor que Palkia sentia, maior eram as fendas que se formavam sobre Goldenrod.
Arceus não podia deixar que aquilo acontecesse e lançava um Hyper Beam rapido e veloz que atravessava a parede de Unowns que impediam a passagem do ataque. Giratina ria-se e criava também ele um Hyper Beam. Os dois ataques colidiam criando uma explosão tão forte que projetava tudo o que era Unowns do ar, e diversos edificios sucumbiam com os estragos.
As poucas pessoas que ainda estavam em Goldenrod, as que não estavam bem protegidas nas caves mais fundas, certamente tinham morrido.
A poeira assentava e os dois pokémons pareciam tirados de um quadro antigo. Arceus estava nos céus, ferido mas tentando aguentar-se e Giratina rodeado de Unowns estava pousado no chão, com Palkia ainda preso debaixo do seu corpo, sendo pressionado contra o chão.
Ambos estavam feridos, mas o comportamento mecânico de Giratina tornava-o num oponente a ter receio. Parecia não sentir emoções ou ferimentos, e isso era evidente pelas suas asas já desfeitas e corpo ensaguentado. Mas Arceus estava a ficar sem forças e continuava a perder a batalha de números. Por mais que atacasse aqueles Unowns, mais apareciam das fendas. Aquela corrupção começava a espalhar-se por todos... incluindo ele próprio. A raiva, a fúria e o desespero começavam a falar mais alto e Arceus ignorava tudo. Agia por instinto e projetava-se contra Giratina. Os Unowns não paravam a força de deus e Arceus passava pela defesa de Giratina. Consegua espetar uma das suas patas no tronco de Giratina mas... falhava.
Entre Giratina e Arceus encontrava-se Palkia que servia como escudo para o pokémon fantasma. O choque tinha deixado Arceus paralizado e era só isso que Giratina e os Unowns precisaram. Todo aquele instante pareciam horas a passar-se.
Giratina desferia um golpe letal no tronco de Arceus, trespassando-o. Os Unowns que rodeavam ambos envolviam Arceus de forma a ele não fugir e a Aura Negra que rodeava os Unowns começava a liberta-los, porem rodeava Arceus.
Como uma esfera de negro, o corpo de Arceus ficava rodeado de Unowns e escuridão. Giratina caia para o lado, incosciente, juntamente com milhares de milhares de Unowns que caiam - inconscientes ou mortos - no chão. Apenas alguns Unowns, que sempre se mantiveram ao lado de Giratina a controla-lo permaneciam ativos.
Ao longe o corpo de Dialga começava a desaparecer. Como se fosse feito de uma fina areia que era levada pelo vento. Aquela poeira juntava-se a Palkia que desaparecia também até que tudo ficou branco.
Uma forte explosão de luz invadia e destruía toda Goldenrod. Era uma luz cegante, cheia de energia que aniquilava tudo à sua passagem.
O brilho desaparecia lentamente. Era possível ver o rastro de destruição que tinha nivelado a cidade de Goldenrod e tudo o que estava em redor. Os escombros estavam todos cobertos pela fuligem e pó branco dos edificios e no centro? No centro da explosão, onde Arceus tinha caído, encontrava-se agora um pequeno ovo branco, estando rodeado de uma espiral de cinzas e poeira, que se entrecruzava como duas fitas: uma arroseada e outra azulada.
Arceus tinha morrido e tinha-se recriado como um ovo, mas tinha aniquilado aquele vírus, aquele corrupção...
Um pequeno anel surgia perto do ovo de Arceus e de lá saia Hoopa, um pequeno lendário que tinha visto toda aquela luta. Agarrava no Ovo que era o dobro do seu tamanho para o levar para um sitio seguro. Mas fora impedido. Alguns Unowns começavam a emergir dos escombros. Estes, com uma aura negra mais densa que os anteriores rodeavam o ovo e Hoopa.
Um por um, os Unowns caiam no chão mortos, mas aquela aura envolvia o ovo, impossibilitada de entrar. Hoopa recuava rapidamente, defendendo-se como conseguia daquele inimigo sem corpo ou forma. Impotente apenas via a Aura a tomar uma forma já sua conhecida: a de Arceus.
Com as suas ultimas energias os Unowns criavam o seu prémio: um deus na terra!
Aquele Arceus, de aspeto negro com alguns detalhes de prata escurecida olhava para o céu, para a fenda onde o verdadeiro Arceus tinha surgido e, com um audivel rugido, quebrava a fenda. O céu azul que estava sobre Goldenrod quebrava-se, mostrando um céu diferente, sem fim e escuro, disforme e abstrato. As dimensões colidiam umas sobre as outras num majestoso bailado de cor e luz até que finalmente tudo deixara de existir.
A fenda crescia e envolvia Johto, destruindo toda a região de Johto, alastrando-se para as outras...
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Re: [Historia #01] Grande Cataclisma - Publicado Qua Out 25, 2017 7:44 pm

Capítulo XI
O Epilogo

Palkia e Dialga morreram. Giratina em parte incerta, vivo ou morto, a vaguear entre as dimensões juntamente com os destroços de Johto. Arceus, o suposto grande Criador do Universo, tinha regredido a uma simples fase de Ovo. O seu destino incerto depois da grande implosão das fendas.

Quis o destino que Johto fosse a primeira a sucumbir, mas infelizmente não a última. Aproveito os meus ultimos instantes para registar as minhas ultimas memórias, de tudo o que senti e de tudo o que sei, de todos os que sofreram e que desapareceram, numa tentativa vã de guardar esta informação para os sobreviventes do Grande Cataclisma, se é que alguem irá sobreviver.

Após a destruição de Johto o caos aumentou por todo o mundo. Nenhum local parecia estar a salvo e o perigo assumia diversas formas. O céu noturno revela o desespero do universo. As estrelas que antes tinham guiado os primeiros marinheiros no mar tinham desaparecido sem deixar rasto. No seu lugar apenas existia vácuo, uma escuridão imensa. Mas o céu não estava negro, antes pelo contrario. O céu estava repeleto de cores, como se fossem traços de pincel numa tela. Cada cor, uma dimensão. Cada dimensão um mundo a acabar. Algumas daquelas dimensões eram já conhecidas. Pelo menos duas eu já tinha ouvido falar. A escura Ultra Space lar daqueles monstruosos Ultra Beasts que asolaram Sinnoh e o Distortion World que distorcia e moldava de forma coatica Hoenn. Outras, mais simples ou mais complexas, surgiam no novo mapa. Uma das mulheres que me acompanharam para Novus jurava ter visto a sua falecida mãe a sair de uma dessas dimensões, antes de ser puxada por uma escura Purrloin. Eram de facto tempos estranhos.

Nestes ultimos instantes nem Novus City estava segura. Ah… podem não conseguir ver o que eu vejo, mas é uma visão linda embora assustadora. Por cima de mim, por cima dos sobreviventes em Novus esta uma cupula de cores multiplas. Nunca vi um pokémon com tanto carinho como Jirachi que entrou no seu estado adormecido a proteger Novus, num ultimo recurso de proteger a sua cidade, a sua criação. Lá no alto, adormecido, protege tudo e todos dos ataques constantes das UB Beasts e dos Unowns. Mas ele não está a sozinho na tentativa de proteger as ultimas pessoas. Celebi e Hoopa trabalham juntos numa constante missão de salvamento. Hoopa abre os portais e Celebi fornece uma passagem segura para quem conseguir chegar a Novus. Mas mesmo estes pequenos lutadores estão a definhar. Sem Dialga e Palkia para controlar o Tempo e Espaço, a navegação torna-se duplamente perigosa e cansativa. Muitos de nós fazemos de tudo para os ajudar quando eles chegam a Novus, mas é complicado. Os recursos escasseiam e nem todos os que estão em Novus possuem as melhores intenções.

Novus é o ultimo porto seguro para quem quer sobreviver e também a nossa destruição. No centro de Novus encontra-se um estranho Ovo, mais alto que dois homens adultos juntos. Foi transportado por Hoopa nos ultimos instantes. Apesar de muitos não saberem o que se trata em consigo senti-lo. É Arceus. Eu sinto a sua energia, assim como sentia quando o chamei da sua dimensão. Foi uma sorte Hoopa ter-me salvo naqueles instantes. Porem, agora sinto-me mais desamparado que nunca. Porem, não posso desistir…


-- Pastor Artorios, senhor. O seu jantar. – Uma voz feminina interrompia a narrativa. Artorios largava a sua caneta. Tinha acabado já aquela memória e estava faminto. O seu corpo, um pouco queimado, mas estavel, estava coberto de ligaduras. O seu olho esquerdo estava tapado.Era o que tinha sofrido mais dano de queimaduras. O Pastor dos Seguidores de Arceus era agora apenas mais um. Passava bem por um sobrevivente; não ostentava roupas delicadas e brancas, ou acessórios extravagantes como seria normal. Não, isso tinha ficado para trás, com tudo o que ele sabia. Artorios olhava para o grande Ovo de Arceus e por cima, longe da cúpula protetora em Novus, via a sombra de um novo perigo, um falso Arceus, coberto de escuridão. Apertava o símbolo que tinha ao peito, numa tentativa de se sentir protegido.

Volto a escrever. Não trago boas novas. Sinnoh foi destruída por completo e os últimos sobreviventes chegaram agora ao centro de Novus. Esta tudo a acontecer tão rápido que torna-se quase impossível documentar tudo. As Ultra Beasts, numa tentativa de fugirem da sua dimensão a definhar entraram na nossa. Usaram o Mt. Coronet como passagem para o nosso mundo, trazendo consigo as irregularidades do Distortion World. Usavam as fendas do falso Arceus para atravessar e cada uma que surgia alastrava mais e mais as fendas. Uma por uma as fendas implodiam, levando consigo cidades inteiras de uma só vez. Porem, sinto esperança. Uma grande amiga minha conseguiu salvar-se, ela e toda a cidade de Floaroma. Um grupo de Shaymins reuniram todos os que encontraram e, à semelhança de Jirachi, criaram uma barreira protetora por cima da cidade. Mas um por um, os Shaymins foram morrendo. Não sabia que tal era possivel, mas os lendários estavam a usar o seu poder como escudo, usando tudo até todos estarem a salvo. Será isso que Arceus esta a fazer? Usar as suas ultimas energias e espalha-las pelos pokémons mais capazes? Kanto também foi destruida, à mais tempo, com a mesma destruição. Ao contrario de Sinnoh não foi a confusão da fuga das Ultra Beasts. Não. A essência vingativa daquele falso Arceus foi o que impulsionou a morte de milhares. Mas, o mesmo aconteceu. Semelhante a Floaroma parece que algumas cidades estavam a ser protegidas pelos Lendários e não só.

Saffron foi protegida por um trio improvavel. Sabrina e os Pokémons Lendários Mew e Mewtwo num esforço coletivo conseguiram ganhar tempo suficiente para que Hoopa e Celebi fizessem o seu trabalho. Segundo o que me contaram Sabrina e Mew mantiveram uma barreira em torno da cidade, forte o suficiente para parar as investidas do falso-Arceus. Porem houve uma casualidade indesejada. Apesar dos seus esforços Mewtwo não aguentou os ferimentos após um grande combate. As aves Lendárias também estavam a fazer os possíveis e impossíveis, voando de cidade em cidade protegendo-as dos constantes ataques dos Unowns que pareciam virus a sair das feridas do universo. Mas mesmo com todos os esforços, tudo parecia resumir-se a Novus City, o ultimo porto de abrigo.

Kanto, Johto e Sinnoh tinham sido devoradas pelas fendas, destruídas por completo. Hoenn e Unova tinham sido contaminadas pelo Distortion World e os virus de loucura do Ultra Space e não tardaria até que fossem as próximas vitimas do falso Arceus. E mesmo Kalos e Alola, que pareciam distantes de toda a confusão, estavam a ser destruidas por climas extremos. A cidade de Santalune fora destruida por o que pareciam ser meteoros a cair do céu, vinda de uma das fendas de dimensão. Sem lendário a proteger a cidade, esta tinha sido uma das primeiras da região a sucumbir. Mesmo em Alola, com todos os esforços dos Tapus havia destruição. O Aether Institute, tanto quanto sei, foi destruido também, apesar de esse já ter o seu destino traçado à muito tempo. Fora de lá que grande parte deste problema tinha surgido, e era digno este seu fim.

O fim aproximava-se e, sem guardião a olhar por nós, o futuro do nosso Universo é incerto…


Artorios parava de escrever e fechava o seu livro. Era pequeno o seu diário, de capa dura e negra, com detalhes de prata e ouro. Mantinha-se perto do ovo de Arceus, juntamente com outros sobreviventes. Faziam a vigília àquele local. Eram a ultima defesa entre o caos e a ordem, e tinham de proteger aquele Ovo com a sua vida. Mas a energia que Artorios sentia tinha-se vindo a perder nestes últimos dias. Mesmo que Artorios não sentisse isso, percebia o que estava a acontecer. Cada destruição, cada morte, cada sacrifício roubava um pouco mais de energia – a pouca – que Arceus possuia.

Subitamente todo o chão tremia, abalando todos no local. Jirachi caia do alto, inconsciente após o embate de uma onda de Unowns. A cúpula começava a desabar, ficando mais e mais enfraquecida com cada ataque. Mas os Unowns e até as Ultra Beasts eram o que menos assustavam Artorios. O Pastor abria bem os seus olhos, de espanto e medo, ao ver Arceus – o falso Arceus – a trespassar a cúpula. Artorios colocava a sua mão no ovo, fechando os olhos e rezando, pedindo um milagre.
O milagre não surgia… porem diversos anéis dourados materializavam-se no ar.
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Re: [Historia #01] Grande Cataclisma - Publicado Qua Out 25, 2017 7:46 pm

Capítulo XII
Uma Nova Esperança

Subitamente todo o chão tremia, abalando todos no local. Jirachi caia do alto, inconsciente após o embate de uma onda de Unowns. A cúpula começava a desabar, ficando mais e mais enfraquecida com cada ataque. Mas os Unowns e até as Ultra Beasts eram o que menos assustavam Artorios. O Pastor abria bem os seus olhos, de espanto e medo, ao ver Arceus – o falso Arceus – a trespassar a cúpula. Artorios colocava a sua mão no ovo, fechando os olhos e rezando, pedindo um milagre.


O milagre não surgia… porem diversos anéis dourados materializavam-se no ar
.

Toda aquele momento parecia parado no tempo. Aquele falso Arceus quebrava a cúpula que protegia Novus City; Jirachi caia rapidamente em direcção ao chão, inconsciente. Ao fundo, na escuridão via-se um turbilhão de Unowns, que nem um enxame à espera da primeira abertura para poder destruir Novus. O resto do mundo já estava destruido ou de tal forma deturpado que era impossivel sobreviver. Aqueles eram os últimos sobreviventes, a ultima linha de defesa.
Mas não estavam sozinhos! Como uma luz ao fundo do túnel, eis que surgia Hoopa e a sua cavalaria. Dezenas de aneis dourados surgiam no ar, entre os restos de cúpula que desapareciam e o falso Arceus. O Pokémon Lendário tinha feito o seu trabalho e os seus ferimentos impossibilitavam-no de continuar na luta. Descia para perto do ovo de Arceus, onde era abraçado por um pequeno grupo de crianças que o amparavam.
O Falso Arceus mantinha-se em silêncio, apenas observando enquanto a cúpula desaparecia por completo. Os Unowns começavam a movimentar-se para atacar Novus mas eram envolvidos num estranho brilho azulado.
-- LAaaaaaatttt!!! - Exclamavam um duo que surgia de um dos aneis. Viam-se que estavam um pouco feridos e cansados, mas estavam prontos para defender. Do anel de onde sairam viam-se Alto Mare, ou o que restava da cidade e dos seus canais. Usavam os seus poderes Psíquicos para impedir que os Unowns atacassem. Prendiam apenas a fila da frente criando uma "barreira" que impossibilitava a passagem.  Arceus continuava a observar tudo, tendo recuado um pouco. Subitamente mais aneis expandiam-se e deles surgiam mais pokémons. Três aves, Articuno, Zapdos e Moltress surgiam em formação triangular e disparavam os seus ataques na direcção de Arceus. Unindo-se em espiral os três ataques pareciam uma lança. Porem, o falso Arceus nem se moveu. À sua frente surgia uma barreira que absorvia todo o ataque como se não fosse nada. O olhar altivo do Pokémon intimidava qualquer um e, com um movimento do seu corpo, uma onda de choque era expulsa, acertando nas aves, enviando-as contra Novus. Caiam na Zona Oeste de Novus e a queda fazia tremer tudo. As pessoas entreolhavam-se e viam tudo a desenrolar-se. O Eon Duo ainda estava ali no ar, protegendo a iminente horda de Unowns de entrar em Novus mas aquilo não seria o suficiente. Quem estava a fazer a vigilia junto ao ovo de Arceus mantinham-se ali, mais unidos que nunca. Hoopa e agora Jirachi estavam entre os humanos, protegidos e sendo amados por todos. Mas o falso Arceus cansava-se de esperar. Olhava à sua volta e via aqueles inuteis Unowns e Ultra Beasts imoveis e ao longe o seu ultimo prémio: o ovo da sua "copia". Destruindo os restos de Arceus iria destruir tudo o que ele representava, tudo o que ele emanava e tudo o que ele protegia.
-- Pokémons Inuteis... - Dizia Arceus. Era a primeira vez que ele falava e, à semelhança do verdadeiro Arceus a sua voz fazia-se ecoar com tamanha reverberância que ressoava até nos ossos de quem o ouvia.
Num instante, com um rapido movimento, criava e lançava um Hyper Beam que desfragmentava tudo o que passava. A barreira de Unowns era a primeira a ser cortada e quando o ataque se aproximava de Latias, esta desviava-se a tempo. Mas ao faze-lo acabava por quebrar a sua concentração e os Unowns ficavam livres de atacar Novus. O Hyper Beam cortava o ar, indo em direcção à Praça Central de Novus mas no ultimo instante... era parado.
Uma barreira de Pokémons e escudos protegia aquele ovo. O trio dos Regis era a linha da frente, parando o ataque com os seus corpos resistentes. Arceus ria-se ao ver aquilo. Estava admirado com tudo aquilo, mas não o suficiente para o intimidar. Subitamente desaparecia e surgia em frente aos Regis e, com um ataque rapido cortava os três lendários, deturpando a realidade em torno deles. Eram projetados várias dezenas de metro para direcções opostas.
-- Patético... - Dizia Arceus ao ver que o seu alvo estava apenas protegido por umas centenas de humanos e os seus fracos pokémons. Os Unowns e Ultra Beasts estavam à distancia a destruir a cidade. O som dos prédios a ruir, os pilares de fumo e pó que se alastravam pelo céu noturno sem estrelas, era  uma visão assustadora.
Arceus caminhava em frente. Cada pisada sua fazia a multidão recuar um pouco, mas nunca para fugir.
-- OOOOHHHH!!! - Exclamava uma enorme ave vermelha por cima de Arceus. Lançava um ataque de fogo não para Arceus mas para o espaço entre o pokémon "deus" e os humanos. Era uma barreira, embora fraca.  Ho-Oh surgia de um dos aneis e não parecia estar bem. Semelhante aos restantes Pokémons Lendários que tinham surgido, também Ho-Oh parecia ferido e cansado. Do seu anel via-se Ecruteak City; estava em parte destruida, mas parecia protegida de tudo o que lhe tinha acontecido. Arceus preparava-se para atacar Ho-Oh quando sentiu algo a prende-lo. Três pequenos Pokémons flutuavam à sua frente, prendendo-os com os seus poderes Psíquicos. O povo de Sinnoh conhecia bem aqueles pokémons. Eram Azelf, Mesprit e Uxie, os Guardiões do Lago. Ao contrario do restantes estes não tinham vindo dos aneis de Hoopa. Tinham chegado mesmo a tempo para impedir o falso Arceus. Uma luz começava a emergir das suas pequenas patas em direcção a Arceus e, pela primeira vez, o falso Pokémon mostrava-se receoso. A sua cor parecia mudar subitamente, embora de forma discreta, e Arceus soltava-se da imobilização e desaparecia, como se atravessa-se um véu entre as dimensões. Mas os Guardiões não podiam parar o ataque e, apontando-os para o céu acertavam numa parte do enxame de Unowns. Os Unowns não ficavam feridos com aquilo, mas ficavam parados. Os seus olhos perdiam o rair vermelho e pareciam voltar ao seu normal.
-- Aquela luz... Era a energia de Arceus! - Pensava Artorios sentindo aquela energia tão conhecida para si. Olhava para o ovo e ali estava ela... Ténue e fraca, mas estava ali. A energia de Arceus começava a reagir a tudo aquilo, quase como se quisesse emergir da dura carapaça que a continha.
Mas tão rápido como tinha surgido, a felicidade de Artorios desaparecia ao ver o trio a cair inconsciente no chão. O falso Arceus com um só golpe tinha-os derrotado, numa combinação medonha de Dark Pulse com Shadow Sneak.  Artorios semi cerrava o seu punho e erguia-se. Era bem mais alto que a restante multidão e isso o destacava.
-- Não irás fazer mais mal! Tu e toda a tua malicia vão ser destruídos pelo verdadeiro Arceus! - gritava ele com todo o ar nos seus pulmões. Em instantes a multidão erguia-se também, fazendo uma corrente humana em torno do Ovo.
-- Inúteis sacos de carne... Este mundo seria muito melhor sem vocês. Irei reformular toda a realidade, sem vocês ou a vossa interferência! - Gritava o falso Arceus. Não perdia tempo. Olhava para cima e começava a criar uma esfera de pura energia. Artorios conhecia aquele ataque: era Judgment!
Todos se preparavam para o pior, até que o Pastor sentiu algo a tocar no seu ombro. Era uma mão pequena, mas delicada. Olhava para trás e via Diancie, um Pokémon lindissimo, que lhe assegurava que estavam protegidos.
-- Diancie... - Dizia ela quase sorrindo. Artorios não percebia, até que o viu. Um vulto a alta velocidade empurrava Arceus para fora do seu lugar e atirava-o ao ar. Era um Pokémon humanoide de cor laranja. Estava furioso e visivelmente ferido, mas continuava a lutar. Arceus parava no ar e olhava para baixo, mas o ataque não parava por ai. Usando a escuridão a seu favor, duas enormes garras prendiam o seu corpo e apertavam-no, ferindo-o e atirando-o ao ar. Yvetal não perdia um instante! Entre as suas asas formava uma esfera de pura energia negra que atirava quase naquele momento. Um poderoso feixe de escuridão acertava em Arceus, mas o mesmo parecia nem se mover. Tinha mudado de Type, inutilizando o poderoso ataque da ave Lendária. Dava um "passo" em frente, pronto a desferir mais um golpe em Yvetal quando sentiu algo. Desviou-se a tempo ao ver Rayquaza a falhar o seu Sky Drop. O enorme dragão não parecia preocupado e em seguida continuava a atacar. O tamanho titanico de Rayquaza era o suficiente para intimidar aquele falso Arceus. Mas o falso Pokémon não parecia preocupado. Usava o seu ExtremeSpeed para surgir atras de Rayquaza e Yvetal, projetando-os com o seu Roar of Time. Olhava para Deoxys e usando o Shadow Force surgia ao seu lado, projetando-o varios kilometros com a investida. Apenas restava um Ho-oh ferido e Diancie a proteger os humanos.
-- CHEGA! Chega de perder tempo! - gritava Arceus, porem uma estranha luz parava o inicio de mais um Judgment.
Diancie envolvia-se em luz, e não era única. Rayquaza brilhava também na distância e até o Eon Duo que prendiam ainda grande parte dos Unowns. Longes uns dos outros Arceus não conseguia atacar facilmente, mas lançava à mesma varios feixes de luz que iam na direcção deles. Porem a luz dos corpos dos Lendarios desaparecia e eles pareciam ficar mais fracos, caindo quase inconscientes de onde estavam. Artorios segurava o corpo da pequena Diancie e sentia algo ao seu lado.
O ovo de Arceus brilhava, recolhendo aquela energia pura e levitava lentamente de onde estava.
-- Impossivel! - Gritava o falso Arceus, focando a sua atenção e todos os ataques no ovo. Porem, os feixes de luz paravam. Ficavam imobilizados no tempo a pouca distancia da multidão e dos ovos.
A casca branca do ovo desfragmentava-se num fino pó que rodeava o agora renascido Arceus. O seu corpo, mais branco que nunca iluminava tudo e todos. A onda de choque era tão grande que projetava os Unowns para longe, libertando o céu daquele enxame.
-- Malicia personificada... - Dizia Arceus, o verdadeiro Arceus. A sua voz ecoava por Novus inteira e para muitos era a primeira vez que via o Lendário. Alias, para muitos, era a primeira vez que tinham visto Lendários.
O falso Arceus apenas ria, recolhendo a energia do seu Judgment para dentro do seu corpo. Aquilo era invulgar. A energia envolvia-o numa aura negra, maior que nunca. Os seus olhos brilhavam de vermelho e este mostrava-se mais animal que nunca.
Num instante estava em cima de Arceus, espentando uma das suas patas afiadas no corpo de Arceus. O Pokémon Criador, apesar do ferimento, não parecia mover-se. Apenas o olhava nos olhos. O seu anel expandia-se e envolvia ambos. O metal dourado transmutava em pura luz que envolvia os dois.
-- O que é isto?! - Exclamava o Falso Arceus sentindo que estava a ficar imovel.
-- Isto? É a esperança das pessoas num mundo seguro. É a bondade. É a energia pura de todos! - Dizia Arceus espetando a sua pata em forma de espada no torso do seu oponente. O Falso Arceus abria a sua boca e lançava um Hyper Beam a curta distancia, conseguindo libertar-se.
Saltava para o céu e lá ficava, observando de forma altiva tudo e todos. Por cima de si só existia caos e destruição. Tinha destruído pelas suas próprias mãos dimensões e regiões inteiras; tinha aniquilado pokémons Lendários que nem o fizeram cansar-se. Porem o que via agora era tudo aquilo que tinha destruido: esperança. A energia pura das pessoas que acolhiam Arceus e tudo o que ele tinha criado. Inaceitável!
A sua aura parecia manifestar-se num estado físico. Em cima de si criava uma esfera de pura energia negra que parecia sugar tudo o que estava acima de si. Viam-se dimensões a ser sugadas para aquele mini buraco negro, para aquele ponto de energia negativa.
Arceus sabia o que aquilo poderia fazer e os seus olhos abriam-se de preocupação. Aquilo era anti-matéria, o que podia destruir qualquer. O anel de luz que tinha transmutado voltava a envolver Arceus. O pokémon Criador envolvia-se em pura luz, como um escudo. Não pensava duas vezes. Com um impulso que atirava muitos ao ar Arceus chocava contra o falso Arceus. O seu escudo partia-se, saindo dele como fitas de energia branca e pura. Envolviam a esfera de energia negra, pressionando-a e comprimindo-a.
-- O que estás a fazer?! - Exclamava o falso Arceus.
Mas o pokémon Criador nada dizia. Apenas olhava para a sua cópia, gerada de malicia e angústia e para o estado de toda a sua criação. Com tudo destruido via a esperança nos olhos de quem lutava em seu nome. Todos mereciam uma segunda chance, mas era tarde demais para tal. Olhava uma ultima vez para tudo aquilo. Uma pequena lágrima escorria-lhe pela cara e, com pesar no seu coração, apertava a bola de energia negra.
Uma explosão de negro e branco inundava tudo e todos, desintegrando todos...

Era o fim... Qualquer noção de realidade, de Humanos, de Pokémons tinha desaparecido ali naquele momento. A força combinada de energias opostas tinha criado uma onda de choque tão forte que destruirá tudo.

Porem, no vazio eterno de escuridão algo surgia. Um único ponto de luz. Um único ponto de esperança que irradiava com toda a sua força...

E no centro? Presos num eterno ciclo, encontravam-se ambos os Arceus, numa constante batalha entre a luz e a escuridão...
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Re: [Historia #01] Grande Cataclisma - Publicado Ter Nov 07, 2017 8:51 pm

Capítulo XIII
The Aftermath...

O Grande Cataclisma moldou toda a realidade Humana e Pokémon. Um ato paradoxal que apenas alguns conseguiam perceber...

Passaram-se alguns meses desde que o Grande Cataclisma aconteceu. A união que se sentiu em Novus nos ultimos momentos era agora apenas uma miragem para um seleto grupo de pessoas. O mundo possuia dois grupos de Pessoas: as que não se lembravam do que realmente aconteceu e as que estavam presentes até ao fim, em Novus, onde viram a criação de dois Arceus... As que não se lembravam que o mundo sempre foi como é hoje e viam o Grande Cataclisma como uma crença antiga e desatualizada e os que tinham estado no olho do furacão e tinham presenciado tudo e mantiveram as suas memórias praticamente intactas.
Ninguem negava os acontecimentos passados recentes como a destruição de Geoseng Town em Kalos pelas maos da Team Flare ou o descontrolo climatérico de ha anos atras por parte da Team Aqua e Magma. Porém para alguns os acontecimentos do Grande Cataclisma eram uma memória que surgia tão depressa como desaparecia.

Todavia o mundo conseguia adaptar se facilmente. Havia um consenso não falado que o Cataclisma realmente existiu - de alguma forma e de algum jeito - mas que acabava por não ser muito discutido. Era como se uma barreira impedisse as pessoas de fixarem essas informações.

Passaram de alguns meses desde que o Grande Cataclisma aconteceu... E as cidades foram reconstruidas. Os mapas foram reformulados. As pessoas... mantiveram-se iguais....

Pokegea era um mega continente cheio de locais que pareciam arrancados de mapas distintos. Havia de certa forma algum equilíbrio e eram poucos os locais onde realmente a ordem não existia. Os pokemons foram os primeiros a encontrar um equilíbrio entre eles e o seu meio ambiente e em seguida os humanos. As cidades ja tinham concluídos as suas obras de reparação as suas cidades. Muitas foram vítimas de fortes terramotos, ondas gigantescas e tornados e ventos fortes. Outras pareciam ter sido intocadas, não possuindo nenhuma marca fosse do que fosse. Devido a isso as opiniões dividam-se. As falsas memórias atuavam como factos incontestáveis.

Alola fora afetada também embora de forma bem mais subtil. A rápida e forte intervenção dos Tapus protegeram as quatro ilhas tendo sido apenas fortemente afetada a Aether Institute. Agora, com uma equipa reformulada a Aether Institute tenta globalizar-se na protecção de todos os Pokemons assim como melhorar e continuar o seu estudo das fendas e Wormholes que ocasionalmente surgem pelo mundo.

Agora todo o Planeta e até fora deste vive numa aparente paz e equilíbrio. Mas muitos mistérios começam a surgir, unindo pessoas que anteriormente nunca iriam se encontrar...

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Re: [Historia #01] Grande Cataclisma - Publicado